Em aguardo pela vingança iraniana, EUA entram em alerta contra ciberataque
Especialistas acreditam que Irã possa retaliar por meio de ações cibernéticas
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Após o assassinato do general iraniano Qassim Suleimani, executado na quinta-feira (2), por ordem do presidente americano, Donald Trump, pedidos de vingança ressoam no Irã. Por causa disso, os Estados Unidos entraram em estado de alerta para combater ciberataques.
Especialistas acreditam que a revanche se materialize numa área em que o Irã tem potencial, no ciberataques. Isso porque as tropas cibernéticas iranianas estão há muito tempo entre as mais agressivas do mundo. "Atrapalhando bancos, invadindo empresas de petróleo e até tentando assumir o controle de uma represa à distância, dizem especialistas.
"Nesse momento, um ciberataque deve ser esperado", disse Jon Bateman, ex-analista sobre as capacidades cibernéticas do Irã da Agência de Inteligência de Defesa e agora membro do think tank Carnegie Endowment for International Peace.
Uma das possíveis táticas dos iranianos é sobrecarregar sistemas computadorizados para atrapalhar operações comerciais, como fizeram com bancos americanos de 2011 a 2013. Pode, também usar softwares maliciosos para destruir dados, como supostamente fizeram em 2014 com Las Vegas Sands Casino.