Em ato pela defesa da democracia, Jerônimo diz que 8 de janeiro não é para 'alimentar discórdia', mas sim resistência
Evento marca um ano dos atos criminosos, que resultaram em danos a prédios públicos em Brasília
Foto: Farol da Bahia
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), participou na manhã desta segunda-feira (8), data que marca um ano dos atos criminosos em Brasília, de um ato em defesa da democracia realizado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Na ocasião, o gestor estadual destacou que a história da democracia no Brasil ainda é muito recente e que o país "não pode vacilar", senão pode perder os direitos conquistados até o momento. À imprensa, Jerônimo também esclareceu que o 8 de janeiro não se tornou uma data para "alimentar a discórdia", mas sim de luta e resistência.
"Nós tivemos em 64, um golpe que pareceu muito mais contra o direito das pessoas, mas especialmente no ano de 2022, a gente viu um forte ataque às instituições. Tanto do Supremo [Tribunal Federal], ao Congresso Nacional e ao Executivo. Nós precisamos resgatar a nossa história de democracia, que é uma história jovem, e qualquer vacilo nosso, nós perdemos a liberdade de imprensa, dos movimentos sociais. Não se trata de um 8 de janeiro para alimentar a discórdia ou a divergência entre dois lados de Brasil. É a resistência que nós temos a cada dia de entender o papel da Constituição, a sua aplicabilidade e o direito de rir e vir", explicou.
O petista também ressaltou que os covardes nunca são lembrados nas história, mas sim os valentes. "Na história, não tem espaço para os covardes. Até na história se conta a de um traidor, na Bíblia temos Judas, que traiu Jesus, mas a história do covarde fica escondida. O que fica na nossa história são os valentes, das pessoas que resistem, que dão o sangue e o suor", completou.