Em cerimônia da Caixa, Bolsonaro volta a dizer que é contra fechamento total do comércio durante a pandemia
Presidente participou da comemoração de 160 anos da Caixa e da caderneta de poupança no Brasil
Foto: Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer nesta terça-feira (12), durante a cerimônia de comemoração dos 160 anos de fundação da Caixa e da caderneta de poupança no Brasil, que é contrário ao fechamento total de comércios em função da pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Segundo o presidente, não se pode falar em saúde sem emprego. Além disso, ele disse que vida e economia “andam de braços dados”.
“Eu peço a Deus que ilumine governadores e prefeitos para que não fechem tudo. Essa não é a política correta. Vida e economia andam de braços dados. Não podemos falar em saúde sem emprego”, disse o presidente na cerimônia, que ocorreu no Palácio do Planalto.
Ainda na ocasião, o presidente voltou a defender a liberdade das manifestações via redes sociais e afirmou que a liberdade de imprensa é plena em seu governo. “Lamento, no entanto, o fechamento e a censura às mídias sociais. Elas não concorrem com vocês [imprensa]. Uma estimula a outra, e a liberdade não tem preço”, disse.
Comemoração dos 160 anos
Durante a comemoração de 160 anos da Caixa Econômica Federal e da caderneta de poupança no Brasil, Bolsonaro destacou que o banco público levou paz à população ao ajudá-la a receber o auxílio emergencial. “Em momentos difíceis como a pandemia, [a Caixa] criou, em poucos dias, mais de 60 milhões de contas. Trabalhamos para levar paz aos homens e mulheres do Brasil”, disse.
Já o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco bateu recorde de lucro em 2020, com os créditos imobiliários concedidos à população . “Em 20 dias, 50 milhões de brasileiros receberam o auxílio emergencial. E, em meio à pandemia, batemos o recorde de crédito imobiliário. Em consequência, a caixa nunca ganhou tanto dinheiro com o crédito imobiliário”.