Em cerimônia na Índia, Brasil assume presidência do G20 pela 1º vez
Lula participa de Cúpula em Nova Déli com maiores economias do mundo
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Pela primeira vez na história, o Brasil assumirá a presidência do G20 a partir de 2024. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou na última quinta-feira (7) para Nova Délhi, na Índia, onde participa da 18ª edição da cúpula do grupo, que termina neste domingo (10).
Ao final da cúpula, o Brasil receberá de forma simbólica a liderança do bloco. O G20 reúne representantes de 19 países e da União Europeia, que juntos representam cerca de 80% da economia global. O mandato terá duração de dezembro deste ano a novembro de 2024, com o Rio de Janeiro como sede da cúpula do grupo no próximo ano.
No sábado, o presidente Lula relacionou as emergência climáticas ao ciclone que afetou o sul do Brasil, na última semana. Lula reiterou ainda que os efeitos das mudanças não afetam todos da mesma forma.
O G20
O grupo é formado por África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia. Para esta cúpula, também foram convidados Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Ilhas Maurício, Nigéria, Omã, Países Baixos e Singapura. E a União Africana, que se tornou membro permanente do grupo neste sábado (09).
Uma série de entidades internacionais também são participantes fixas das cúpulas do G20: Organização das Nações Unidas (ONU), Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial (BM), Organização Mundial do Comércio (OMC), Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, da sigla em inglês Financial Stability Board) e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A Agência de Desenvolvimento da União Africana (AUDA-NEPAD) e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) são também convidadas fixas. A Índia também convidou a Aliança Solar Internacional (ISA), Coalizão por uma Infraestrutura Resiliente a Desastres (CDRI) e o Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB).