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Em confronto aberto sobre lei anti-LGBT+, Hungria ganha incentivo para tirar país da UE

Viktor Orbán vem sofrendo pressões dentro e fora do país com medidas polêmicas

Por Da Redação
Ás

Em confronto aberto sobre lei anti-LGBT+, Hungria ganha incentivo para tirar país da UE

Foto: Reprodução/Notícias ao Minuto

O premiê húngaro Viktor Orbán vem causando preocupações entre seus pares dentro da União Europeia (UE) por repetidas ações contra as instituições democráticas, em colisão com as normas do bloco. Uma lei anti-LGBT+, que equipara pedofilia e homossexualidade, fez o clima azedar de vez na sede do bloco em Bruxelas.

De acordo com as informações do blog de Sandra Cohen no G1, os líderes europeus confrontaram abertamente o líder húngaro de extrema direita, insinuando que ele poderia acionar o artigo 50 do Tratado da UE, como fez o Reino Unido ao retirar-se do bloco.

“Viktor, se você age assim, por que fica na UE?”, perguntou o primeiro-ministro da Holanda, Mark Ruttle, segundo relatos de diplomatas presentes à reunião de cúpula. Sem mencionar o país ou seu líder ultranacionalista, 17 líderes europeus assinaram uma carta onde reafirmam o compromisso contra a discriminação à comunidade LGBT+ e a defesa de seus direitos.

Orbán se diz atacado e injustiçado. Alega que a legislação aprovada pelo Parlamento está sendo mal interpretada e não combate a homossexualidade, mas a pedofilia. “Temos a defesa dos direitos das crianças e dos pais, só isso.”, disse.

O primeiro-ministro recebeu dura reprimenda da presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen: “Esse projeto de lei discrimina claramente as pessoas com base em sua orientação sexual e vai contra os valores fundamentais da União Europeia. Não vamos transigir nesses princípios”, assegurou.

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