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Em dias de COP 30 no país, BLTA chama a atenção para a urgência em se adotar práticas sustentáveis na indústria do turismo!

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Às

Em dias de COP 30 no país, BLTA chama a atenção para a urgência em se adotar práticas sustentáveis na indústria do turismo!

Foto: Divulgação

Os olhos do mundo estarão dirigidos para Belém (PA) durante as discussões climáticas globais ao sediar a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30) entre 10 e 21 de novembro. Tendo a sustentabilidade como um de seus pilares desde a sua fundação, em 2008, a Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) não apenas celebra a realização deste evento de extrema relevância mundial, como chama a atenção para a adoção de práticas sustentáveis na cadeia da indústria da hospitalidade.

De acordo com a CEO da associação, Camilla Barretto, o turismo de luxo possui um papel estratégico no desenvolvimento socioeconômico e na preservação ambiental do Brasil. “Nossos hotéis e DMCs compartilham o compromisso de gerar impacto positivo por meio da valorização da cultura local, da capacitação de profissionais, da conservação da natureza e do fortalecimento das comunidades. Acreditamos que a sustentabilidade é mais do que uma escolha — é uma responsabilidade inadiável. Não basta sustentar: é preciso regenerar, transformar e deixar um legado que ultrapasse gerações”, afirma.

Roberto Klabin e Camilla Barretto Foto Paulo Freitas

Endossando as palavras de Camilla, o vice-presidente de Relações Institucionais da BLTA, Guilherme Padilha, diz ser necessário que os associados contribuam com sua visão e experiência para valorizar e incentivar a conservação. “Neste sentido, reforçaria a importância de se ter um plano de desenvolvimento para evitar o overtourism em destinos que abrigam reservas naturais, investindo na melhoria da qualidade das operações para aumentar o ticket, o que gera mais faturamento e menos turistas, reduzindo os impactos ambientais”, avalia.                                 Guilherme Padilha

Padilha ressalta, ainda, a urgência de se ter políticas públicas (municípios, estados e federação) bem definidas nas áreas que deveriam estar protegidas diante da falta de uma estratégia de desenvolvimento turístico associada a um plano diretor de manejo, para que não exista o overtourism em áreas de natureza, como o que já vem ocorrendo em municípios da Bahia e do Maranhão. “Quando o turismo vem com força e o município não tem recursos nem está preparado, a atividade turística acaba se tornando uma ferramenta de devastação e não de preservação. É fundamental que as cidades e regiões exijam um plano de desenvolvimento turístico de mínimo impacto que incentive a qualidade dos serviços de infraestrutura”, alerta.

Hospitalidade brasileira para o mundo

Para o presidente do Conselho da BLTA, Roberto Klabin, a associação sente-se orgulhosa em ver o país sediar a COP 30 na Amazônia brasileira. “Enquanto outros países se digladiam na atualidade em disputas de todos os gêneros, o Brasil desponta como o anfitrião mundial para discutir paz, inclusão, regeneração e conservação ambiental. Nossa vantagem competitiva é abrigarmos a maior biodiversidade do mundo, sermos um povo pacífico, hospitaleiro e alegre. Queremos receber todos de braços abertos e mostrar que podemos liderar, sim, a agenda ambiental planetária”, diz.                     

Para Martin Frankenberg, ex-presidente e conselheiro da BLTA, a primeira COP no Brasil é fundamental para chamar a atenção para a urgência absoluta de se acabar com o desmatamento ilegal na Amazônia. “Mas para frear o desmatamento não podemos nos iludir, pois não basta simplesmente querer. Precisamos viabilizar soluções econômicas para manter a floresta em pé. E o turismo é um dos maiores vetores econômicos para isso. Quando bem feito, traz progresso econômico e empregos mesmo em lugares afastados dos grandes centros urbanos. Por isso, o turismo é parte de uma solução fundamental para rapidamente transformarmos nossa relação com a nossa maior floresta”, pontua.

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