Em evento com observadores internacionais, ministros do TSE defendem urnas e democracia

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, e a ministra Cármen Lúcia defenderam nesta sexta-feira (30), em evento com a presença de observadores internacionais, a democracia e as urnas eletrônicas. Na ocasião, Lewandowski discursou sobre o tema "as urnas eletrônicas como instrumento da expressão da soberania popular".

Ele apresentou um histórico do sistema eletrônico de votação, listou as vantagens do sistema, como o sigilo e a inviolabilidade do voto, e exaltou a Justiça Eleitoral como garantidora dos direitos constitucionais relacionados às eleições. “A máquina eletrônica de forma inequívoca revela a vontade do eleitor [...]. Facilidade de auditar antes, depois, durante o processo. As urnas são auditadas", disse o vice-presidente da Corte Eleitoral.

Lewandowski também destacou que o processo eletrônico promove a acessibilidade, uma vez que a Justiça Eleitoral disponibiliza seções específicas para pessoas com deficiência. Além disso, ele afirmou que o resultado das eleições será divulgado em poucas horas no domingo, "o que pacifica o país”.

Já a ministra do TSE, Cármen Lúcia, discursou em um painel sobre os "desafios da democracia no mundo e na América Latina”. Na ocasião, a magistrada disse que a democracia não é apenas um regime político, mas uma “forma de viver” e ressaltou que é preciso lutar todos os dias pela sua manutenção. “O ser humano aprendeu que isso não é retórica, discurso político, nem proposta política, isto é a vida de cada um de nós. Quando falamos que a democracia é necessária, não se trata de narrativa e nem discurso, estamos falando de que escolha temos na vida para viver”, afirmou.