Presidente do PL diz que sigla não usou fundo partidário para relatório contra urnas
Partido comandado por Valdemar Costa Neto divulgou documento alegando vulnerabilidades

Foto: José Cruz / Agência Brasil
O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, disse ao corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, que a sigla não usou recursos públicos do Fundo Partidário para produzir o relatório que contesta a segurança das urnas eletrônicas. De acordo com informações do jornal O Globo, integrantes do PL disseram que o documento teria sido financiado com “outros recursos”, o que incluiria doações feitas à legenda.
Na última quarta-feira (28), o PL divulgou um documento alegando “vulnerabilidades relevantes” no processo eleitoral, mas sem citar exemplos. Em nota, o partido afirmou que “a governança e gestão de segurança e de tecnologia da informação revelam extrema insuficiência”. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, deu 48 horas ao PL para apresentar as notas fiscais de contrato referentes ao suposto estudo. Por determinação do magistrado, o relatório foi encaminhado ao inquérito das fake news para “apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores”.