Em greve de fome, Glauber diz que passará o fim de semana em plenário da Câmara

Deputado protesta desde quarta-feira (9) contra processo que pode levar à perda do mandato

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Em greve de fome, Glauber diz que passará o fim de semana em plenário da Câmara

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) afirmou que vai passar o fim de semana na Câmara dos Deputados, em continuidade à greve de fome iniciada há dois dias contra o processo que poderá cassar seu mandato. 

Desde então, o deputado permanece no plenário de uma das comissões da Casa.

Até a publicação deste texto, Braga já estava havia quase 60 horas sem comer. Por solicitação médica, porém, ele está ingerindo soro fisiológico, isotônico e água a fim de evitar um quadro de desidratação.

Na quarta-feira (9), primeiro dia da greve de fome, Braga dormiu no chão da sala, ao lado do telão e, na quinta-feira (10), foi convencido a dormir em um colchão com travesseiro e coberta.

Ele também tomou banho em casa e retornou em seguida. 

Uma irmã do deputado foi até Brasília para acompanhar o protesto de Glauber.

Sua esposa, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL) o acompanha  durante o  dia e, à noite, volta para a residência do casal. O filho, de 3 anos, também já esteve com o pai .

"Agora, o que nos cabe é dar suporte, o apoio necessário, logístico, emocional, médico. E somos muito gratos por toda a solidariedade que está vindo de todos os lados", disse Bomfim. 

Suporte

Em nota, a Câmara dos Deputados declarou que acompanhará e prestará assistência ao deputado no fim de semana, como já vem ocorrendo nos últimos dias. A Câmara dos Deputados fornecerá todo o suporte de segurança e médico ao deputado Glauber Braga, inclusive no final de semana", diz o texto.

Apoiadores e correligionários do deputado, no entanto, se queixam da falta de solidariedade e suporte de outros líderes à sua decisão.

"O Glauber disse mais cedo que ele vai 'até essa injustiça acabar' e eu não posso crer que os líderes da Câmara naturalizem que tem uma pessoa em greve de fome aqui dentro e não sentem para dialogar", disse Sâmia

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