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Em ligação, Tarcísio pressiona por anistia do 8 de janeiro, mas Hugo Motta não dá sinais de apoio

Governador de São Paulo buscou apoio para a proposta, enquanto o deputado descartou acelerar a tramitação e disse que o tema será debatido “no momento certo”

Por Da Redação
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Em ligação, Tarcísio pressiona por anistia do 8 de janeiro, mas Hugo Motta não dá sinais de apoio

Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), procurou o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), para tratar da anistia aos envolvidos nos atos do 8 de janeiro. O deputado reforçou a postura de cautela e disse que o tema será discutido no momento oportuno.

A conversa aconteceu por meio de ligação telefônica na segunda-feira (1), um dia antes do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por uma suposta tentativa de golpe de Estado. 

A pauta é considerada prioritária da oposição nesta semana e vem sendo articulada por Tarcísio em Brasília, após aval de Bolsonaro. 

Interlocutores relatam que a ligação entre Tarcísio de Freitas e Hugo Motta teve caráter preliminar, sem discussão detalhada do projeto de anistia. Nos bastidores, Tarcísio tem intensificado contatos com partidos do Centrão, participando de jantares do União Brasil e do PP para sondar apoios à proposta. 

Motta, no entanto, mantém postura cautelosa e, desde que assumiu a presidência da Câmara há sete meses, não indicou disposição de pautar o tema. 

Na segunda-feira, em coletiva em Pernambuco, voltou a dizer que “será debatida no momento certo” e descartou acelerar a tramitação. 

No mesmo dia, o ex-presidente Arthur Lira se encontrou com Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar, para discutir o assunto a pedido do ex-mandatário. Bolsonaro pediu ajuda de Lira na articulação. 

A proposta de anistia busca perdoar criminalmente os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por apoiadores de Bolsonaro.

Na prática, o texto não beneficia o ex-presidente, que está inelegível até 2030, mas a intenção da oposição é que o perdão se estenda a Bolsonaro, para que ele retome a elegibilidade e possa disputar as eleições no próximo ano.

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