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Michel Telles

Em meio à flexibilização de atividades e ao aumento na utilização das bikes, infectologista dá dicas para utilização do equipamento em meio à pandemia

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Ás

Em meio à flexibilização de atividades e ao aumento na utilização das bikes, infectologista dá dicas para utilização do equipamento em meio à pandemia

Foto: Divulgação

Diante da pandemia da Covid-19, que já dura quase nove meses, a adesão ao isolamento social fez com que muitas pessoas ficassem um longo tempo sem sair de casa. No entanto, com o início das flexibilizações das atividades e de um início de retomada da rotina diária, muitas pessoas passaram a adotar o uso da bicicleta como forma de locomoção diária e opção de lazer.  

De acordo com a Saltur, empresa de turismo ligada à Prefeitura de Salvador e responsável pelo programa Salvador Vai de Bike, em outubro, foram 104.027 viagens realizadas com as bicicletas do projeto, o que representa um aumento de 72% se comparado às 60.449 viagens de outubro de 2019. Outro aumento se deu no número de usuários, saindo de 10.657 usuários em outubro de 2019 para 17.848 no último mês, em um acréscimo de 67,4%.  

Para a infectologista Dra. Clarissa Ramos, a adesão ao uso da bicicleta é importante, sobretudo por ser uma atividade ao ar livre e que possibilita uma maior segurança aos praticantes.  

“O uso das bicicletas é mais seguro tanto como meio de transporte quanto como atividade física ou lazer. É melhor estar de bike do que aglomerado no transporte público, estando exposto a aglomerações ou ao toque em superfícies que podem estar contaminadas pelo vírus”, explica.  

No entanto, a especialista alerta para a importância da adoção de algumas medidas básicas de segurança, para evitar a infecção pela Covid-19, mesmo se tratando de uma atividade que, geralmente, possibilita a oportunidade das pessoas estarem sozinhas.  

“As bicicletas são atividades que nos estimulam a estar sozinhos, e faz com que tenhamos certa distância de outros praticantes. As únicas questões são a atenção com a higienização com álcool em gel nas áreas que você vai tocar se for uma bike compartilhada, além do uso da máscara e do distanciamento”, diz a especialista.  

Entre as demais recomendações da infectologista, está a indicação para evitar a participação de grupo de pedais, buscando pedalar sozinho em deslocamentos essenciais, mantendo distanciamento mínimo de dois metros entre os demais ciclistas. “Além disso, os praticantes não devem tocar os olhos, boca e nariz, para não correr o risco de levar as mãos infectadas ao rosto. É necessário ainda estar atento à higienização do equipamento. O ciclista deve sempre limpar o guidão com álcool, antes e após o uso”, alerta.  

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