Em nota, defesa de Bolsonaro responsabiliza Cid por fraude nos cartões de vacina
Advogados trocam acusações depois de indiciamento feito pela PF
Foto: Agência Brasil
As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ajudante de ordens, Mauro Cid, trocam acusações sobre quem é o responsável pela inserção de dados falsos em comprovantes de vacina.
Nesta terça-feira (19) o advogado de Cid foi à televisão para dizer que cliente que não tomava nenhuma decisão sem obedecer às ordens do ex-presidente. Já a defesa de Bolsonaro, emitiu uma nota argumentando o contrário, que a culpa é do ex-ajudante de ordens.
“O ex-presidente jamais determinou ou soube que qualquer de seus assessores tivessem confeccionado certificados vacinais com conteúdo ideologicamente falso”, manifestou a defesa.
“Se qualquer pessoa tomou providências relacionadas às carteiras de vacinação do ex-presidente e de sua filha, o fez por iniciativa própria, à revelia de ambos, sendo claro que nunca determinaram ou mesmo solicitaram que qualquer conduta, mormente ilícita, fosse adotada em seus nomes. Certamente não há nos autos nenhuma prova de conduta do ex-presidente em sentido diverso, sendo certo que não havia nenhuma necessidade para tanto”, acrescentou a defesa.
Segundo os advogados alegam que, dada a “condição diplomática”, Bolsonaro não precisava de comprovante vacinal para entrar nos Estados Unidos e nenhum atestado lhe foi solicitado.