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Em novo depoimento ao STF, Cid afirma não ter sofrido pressão da PF; veja tudo o que disse o tenente-coronel

Depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes

Por Da Redação
Ás

Em novo depoimento ao STF, Cid afirma não ter sofrido pressão da PF; veja tudo o que disse o tenente-coronel

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Antes de ser preso pela Polícia Federal, na noite de sexta-feira (22), devido ao descumprimento de medidas cautelares e obstrução da Justiça, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, foi interrogado por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.

A intenção da oitiva era cobrar explicações sobre os áudios em que Cid aparece criticando o trabalho realizado pela PF e também o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Durante o depoimento, o tenente-coronel admitiu que errou, mas evitou falar com quem fez o “desabafo”.

O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Também participaram um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa do militar.

O que disse Cid

Ao STF, Cid negou que tivesse sofrido pressão por parte da PF e que os áudios tratavam-se de um simples desabafo de "quem quer chutar a porta e acaba falando besteira".

"É um desabafo, quer chutar a porta e acaba falando besteira. Genérico, todo mundo, acaba dizendo coisas que não eram para serem ditas. Em razão da situação que está vivendo, foi um desabafo. É um desserviço que a Veja faz ao inquérito, à minha família, às minhas filhas", diz um trecho do depoimento.

Também questionado sobre quem havia encaminhado os áudios, Cid afirmou não se lembrar e que, atualmente, "está recluso, praticamente em casa, não tem vida social e não trabalha. Não lembra para quem falou essas frases de desabafo, num momento ruim. Não conseguiu ainda identificar quem foi essa pessoa. Não acredita que alguém do núcleo próximo tenha contato com a imprensa. Possivelmente a conversa teria ocorrido por telefone. Provavelmente celular", declarou

Sem sigilo

Ainda na noite de sexta-feira (22), o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do novo depoimento de Cid. No despacho, o magistrado justificou que o fazia para não deixar dúvidas de que o militar não foi forçado a fazer delação premiada.

Após o depoimento, Cid foi encaminhado a um quartel da Polícia do Exército, onde já havia ficado recluso entre os meses de maio e setembro do ano passado.

Na semana passada, Cid foi indiciado junto com Bolsonaro e outras 15 pessoas pela falsificação de cartões de vacinação, sendo acusado de crimes como falsidade ideológica de documento público, tentativa de inserção de dados falsos em sistema de informações e associação criminosa.

Leia íntegra do depoimento de Mauro Cid desta sexta-feira:

 

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