Vídeo: Em tom de ameaça, Magno Malta confronta Moraes: ‘Ponha a mão em Jair Bolsonaro, tente a sorte'
Em coletiva, senador criticou medidas cautelares impostas pelo ministro ao ex-presidente
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Em tom de ameaça ao criticar as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Jair Bolsonaro (PL), o senador Magno Malta (PL-ES) desafiou o ministro Alexandre de Moraes a “pôr a mão” no ex-presidente.
“Chegamos ao limite e vamos usar todos os mecanismos necessários. Minha palavra para esse tirano da toga, chamado Alexandre de Moraes, é: ponha a mão em Jair Bolsonaro, tente a sorte, porque o azar você já tem”, disparou o senador nesta segunda-feira (21), durante coletiva na Câmara dos Deputados.
A declaração foi feita após reunião de parlamentares da oposição com Bolsonaro na Casa.
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Autor do projeto de lei que instituiu o monitoramento eletrônico de presos, Malta disse ainda que Bolsonaro não deveria usar tornozeleira eletrônica por ser inocente.
“Sou o autor da tornozeleira eletrônica, mas não pensei que ela fosse usada por inocentes. (...) Essa tornozeleira eletrônica não era para a perna de Bolsonaro, pois ele é inocente”, disse o parlamentar.
Ainda durante a coletiva, Magno Malta voltou a atribuir ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a responsabilidade pela sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros exportados.
“O Brasil está pagando porque tem um comunista no poder, que tem um nanismo diplomático. Se alinhou com o eixo do mal, verbaliza o que quer o eixo do mal e o brasileiro que vai pagar”, concluiu.
Punições contra Bolsonaro
Bolsonaro passou a cumprir medidas cautelares na última sexta-feira (18), após ser alvo de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal (PF).
Com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes determinou uso de tornozeleira eletrônica, proibição de acesso a redes sociais, toque de recolher noturno e aos fins de semana, além de restrição de contato com filhos, diplomatas e outros investigados.
As medidas foram impostas após a PF reunir indícios de que Bolsonaro, em conjunto com Eduardo Bolsonaro, atuou junto a autoridades dos Estados Unidos para pressionar pela imposição de sanções contra o Estado Brasileiro.
Como Bolsonaro é réu no processo que investiga a trama golpista no STF, a atuação junto aos EUA confira crimes de coação, obstrução e atentado à soberania nacional.
Veja a declaração:
