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Em uma década, Brasil aumenta IDH, mas cai três posições no ranking mundial

DF tem melhor taxa dentro do Brasil; última posição fica com o Maranhão

Por Lara Curcino
Ás

Em uma década, Brasil aumenta IDH, mas cai três posições no ranking mundial

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De 2011 a 2021, o Brasil aumentou em 0.36 pontos no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pela Organização das Nações Unidas (ONU) anualmente. O avanço, no entanto, foi desacelerado em comparação ao resto do planeta, o que fez o país cair de 84ª para 87ª no ranking mundial. 

Os dados mais atuais constam no Relatório de Desenvolvimento Humano, lançado em setembro de 2022 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Para se ter uma ideia, o Brasil alcançou em 2021 uma taxa de 0.754 no IDH, em uma escala cuja avaliação máxima é de 1 ponto. Já os primeiros três países no ranking são Suíça (0.962), seguida da Noruega (0.961) e da Islândia (0.959). 

Na América do Sul, a melhor posição ficou com o Chile (0.855), mas também ficaram à frente do Brasil Argentina (0.842), Uruguai (0.809) e Peru (0.762).

Desigualdade

Se o Brasil alcança 0.754 na visão geral do IDH, a pontuação cai expressivamente quando se observa o ponto fraco do país: a desigualdade social. 

Ao considerar somente este fator, o IDH cai para 0,576, o que representa um recuo de 23,6%. A principal causa, segundo a ONU é a desigualdade de renda e a concentração de grande parte do capital com uma pequena parcela rica da população.

Estados e DF

Entre as unidades federativas, o Distrito Federal é o único a alcançar mais de 0.800, ao chegar em 0.816. Já o pior colocado é o Maranhão, único estado que não conseguiu atingir 0.700. A Bahia só aparece em 21º na lista, com 0.728.

Considerando as regiões, o Centro-Oeste tem o melhor IDH, de 0.771, seguido do Sudeste (0.768), e do Sul (0.767). A taxa tem uma queda brusca ao chegar no Norte (0.731) e, por fim, no Nordeste (0.721).

Confira o IDH de cada estado:

  1. Distrito Federal - 0.816 (Centro-Oeste)
  2. Rio de Janeiro - 0.783 (Sudeste)
  3. São Paulo - 0.780 (Sudeste)
  4. Rio Grande do Sul - 0.769 (Sul)
  5. Santa Catarina - 0.769 (Sul)
  6. Paraná - 0.763 (Sul)
  7. Goiás - 0.761 (Centro-Oeste)
  8. Mato Grosso do Sul - 0.757 (Centro-Oeste)
  9. Espírito Santo - 0.757 (Sudeste)
  10. Roraima - 0.756 (Norte)
  11. Minas Gerais - 0.754 (Sudeste)
  12. Mato Grosso - 0.751 (Centro-Oeste)
  13. Rio Grande do Norte - 0.743 (Nordeste)
  14. Tocantins - 0.743 (Norte)
  15. Amapá - 0.741 (Norte)
  16. Sergipe - 0.739 (Nordeste)
  17. Pernambuco - 0.730 (Nordeste)
  18. Amazonas - 0.730 (Norte)
  19. Paraíba - 0.729 (Nordeste)
  20. Rondônia - 0.727 (Norte)
  21. Bahia - 0.728 (Nordeste)
  22. Ceará - 0.726 (Nordeste)
  23. Alagoas - 0.712 (Nordeste)
  24. Pará - 0.712 (Norte)
  25. Acre - 0.709 (Norte)
  26. Piauí - 0.707 (Nordeste)
  27. Maranhão - 0.698 (Nordeste)

IDH e critérios

Para calcular o IDH de cada país, a ONU leva em conta indicadores das principais áreas motrizes para o bom funcionamento de um país. Entre eles estão educação, longevidade e renda.

Na educação, o que faz oscilar a pontuação de um país é o nível de alfabetização e a taxa de matrícula, além do tempo que a população permanece em média estudando. 

Já na longevidade é levado em conta a esperança de vida ao nascer, ou seja, até quantos anos a população vive, em média, além da taxa de mortalidade. 

Já na renda, a ONU considera o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, a concentração de capital, além da desigualdade financeira e salarial. 

Em 2020, o Pnud passou a considerar também a questão ambiental. Neste indicador, os critérios são emissões de dióxido de carbono e quantidade de recursos naturais utilizados nas cadeias produtivas dos países, proporcionalmente às suas populações.

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