Embaixador da Hungria se recusa a dar informações sobre o caso Bolsonaro em ida ao Itamaraty
Itamaraty convocou o embaixador da Hungria, Miklos Halmai, para explicar esse asilo de 2 dias dado a ex-presidente
Foto: Reprodução/ Flickr
Convocado pelo Itamaraty nesta segunda-feira (25), para explicar o que aconteceu durante os dois dias que abrigou Bolsonaro, o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, ficou apenas 20 minutos no local e não deu detalhes da ida do ex-presidente à embaixada.
A reunião aconteceu com a Secretária de Europa e América do Norte, embaixadora Maria Luísa Escorel.
Bolsonaro foi questionado por ficar na embaixada húngara em Brasília, entre 12 e 14, após o jornal The New York Time mostrar vídeos.
Porém, na semana anterior, no dia 8 de fevereiro, a Polícia Federal apreendeu o passaporte do ex-presidente, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, em uma investigação sobre uma possível articulação golpista. No prédio da representação da Hungria no Brasil, Bolsonaro não poderia, por exemplo, ser preso.
Antes dá ser chamado para depor sobre o caso, o embaixador Halmai foi convocado ao Itamaraty no começo de fevereiro para explicar uma postagem do primeiro-ministro Viktor Orbán em defesa de Bolsonaro. No dia 8 do último mês, Orbán elogiou o ex-presidente: “Um patriota honesto. Continue lutando, Sr. Presidente”.