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Empresa ré por garimpo ilegal tem contratos ativos com governo Lula em terras indígenas

Os dois contratos estão previstos para durar até agosto deste ano

Por Da Redação
Ás

Empresa ré por garimpo ilegal tem contratos ativos com governo Lula em terras indígenas

Foto: Divulgação/PF

Uma empresa acusada de operar mais de 200 voos a um garimpo ilegal, no norte do Pará, tem dois contratos com o Ministério da Saúde para fazer transporte aéreo a terras indígenas da localidade. 

A empresa em questão é a Piquiatuba Táxi Aéreo, de Santatém, que fechou 24 contratos com o governo federal de 2010 a 2022. Os dois contratos ativos foram firmados na gestão de Michel Temer, em 2018, e estão previstos para durar até agosto deste ano. 

A Piquiatuba é suspeita de garimpo desde outubro de 2020, quando a Polícia Federal apreendeu 45 kg de ouro na casa do dono. A empresa e seus dois sócios são réus por mineração ilegal. 

Durante o governo Bolsonaro, a empresa ainda chegou a fazer quatro contratos após a operação da PF, mas todos já foram encerrados porque o vínculo chegou ao fim. 

Em março deste ano, a Controladora-Geral da União (CGU) apontou diversas irregularidades em um contrato ainda em vigor e o Ministério da Saúde destacou que os contratos não são da atual gestão.

A pasta do governo lula afirmou que "suspenderá parcerias com empresas que venham a ser condenadas judicialmente por envolvimento com o garimpo".

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