Empresas param de comercializar Patinetes eletrônico no Brasil
Impostos aplicados no país sobre os patinetes duplicaram o custo
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Foto: Agência Brasil
Os patinetes elétricos chegaram a várias cidades do país prometendo ser uma alternativa sustentável de um novo modelo de meio de transporte. Contudo, apesar da novidade, o alternativo meio de locomoção trouxe problemas como, por exemplo,a superlotação das calçadas e roubos constantes, por se tratar de um equipamento caro.
Com isso, o poder público fez apreensões e criou regras para tentar ter controle da situação. Então, em questão de meses, a Lime e a Grow, as duas principais empresas que ofereciam esse tipo de serviço em cidades brasileiras, anunciaram que estavam indo embora do país ou reduzindo drasticamente as operações delas.
Assim como surgiram, de uma hora para a outra, os patinetes praticamente sumiram em muitos lugares. Procuradas pela BBC News Brasil, a Lime e a Grow informaram que não dariam entrevistas sobre o assunto. Porém, especialistas apontam como razão desse vertiginoso declínio, o fato de o serviço ser elitizado e não ter conseguido se firmar como uma opção de transporte, além de falhas do poder público e problemas enfrentados por esse tipo de negócio.
As empresas também reclamam que os impostos aplicados no Brasil sobre os patinetes, importados em sua grande maioria da China, chegam a duplicar seu custo. Em janeiro deste ano, a Grow divulgou ter parado de atuar em 14 cidades brasileiras. Permanece agora apenas em São Paulo, Rio e Curitiba.
De acordo com a empresa, a mudança é um ajuste operacional que faz parte de um processo de reestruturação da empresa para continuar prestando serviços de forma estável, eficiente e segura e consolidar sua atuação na América Latina.