Entidades cobram do TCU conclusão da análise para liberação do processo licitatório de subconcessão da FIOL
O processo já tem quase dois anos sendo analisado pelo órgão
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A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-Ba), o Fórum Empresarial da Bahia e o Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA) enviam cartas ao Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, solicitando a conclusão da análise do processo TC 039.356/2019-1, relativo ao trecho compreendido entre os municípios de Ilhéus (BA) a Caetité (BA), processo 50500.277515/2018-71 da ANTT. Uma das cartas foi enviada na última sexta-feira (9).
Segundo as empresas, o TCU já tem quase dois anos analisando o processo. “Temos a certeza de que V. Exa. já expurgou todos os eventuais resquícios de fragilidade que pudessem existir”, afirma uma das cartas.
As entidades pedem ainda que o órgão permita o processo licitatório da ferrovia, que segundo elas, é “tão importante para o desenvolvimento do Estado da Bahia que ocorra na maior brevidade possível”.
De acordo com as empresas, a Bahia aguarda há mais de uma década pela conclusão da FIOL, que atenderá, num primeiro momento, à exploração de minério de ferro em Caetité (mas, viabilizando em consequência o escoamento da produção mineral do sudoeste baiano e do norte de Minas Gerais), além da produção de grãos do Oeste baiano e do Centro-Oeste brasileiro, após a conclusão de suas etapas 2 e 3.
As entidades afirmam que a FIOL vai cruzar cerca de 40 municípios, ela vai também diminuir o tráfego nas rodovias, pois substituirá boa parcela do transporte de carga feito por estradas. A conclusão vai favorecer os multimodais de transporte; propiciar mais encomia para os fluxos de carga de longa distância; interligar a malha ferroviária brasileira; incentivar novos investimentos e reduzir custos de produção.
“O resultado esperado será a redução de custos de transporte de grãos, álcool e minérios, aumentando a competitividade nos mercados internos e externos. Assim sendo, todo o setor produtivo baiano, agricultura, indústria e comércio, será favorecido pela mais rápida conclusão do projeto”, diz uma das cartas.