Estados pagam auxílios ou vale gás a pouco mais de 3,5 milhões de pessoas
Empresas e microempresas também são beneficiadas com ajuda do governo local
Foto: Reprodução/Agência Brasil
Com a crise econômica, ocasionada pela pandemia de Covid-19, gestores públicos passaram a ajudar a população mais necessitada com recursos financeiros. Enquanto o governo federal mantém mais três parcelas do auxílio emergencial e leva ao Congresso Nacional proposta para criação de um novo e ampliado Bolsa Família, ao menos 11 Estados e o Distrito Federal estãopagando algum tipo de ajuda a 3,6 milhões de pessoas.
Os auxílios não seguem um tipo de padrão. No Acre, por exemplo, há exigência de que a família não receba nenhum outro tipo de benefício federal. No Rio de Janeiro, até dezembro deste ano, vai pagar de R$ 200 a R$ 300 por família atendida no programa Supera RJ.
Na semana passada, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou um complemento de R$ 50 a R$ 80 no benefício para funcionar como Vale Gás. No entanto, o governador Cláudio Castro (PL) ainda não se manifestou sobre vetar ou sancionar o adicional.
Em São Paulo, o governador João Doria iniciou um programa para pagar três parcelas de R$ 100, entre julho e dezembro, a 100 famílias na capital e no interior. No Maranhão, o Vale Gás começou em maio e tem previsão até outubro, com créditos de R$ 105.
Além das famílias, os governos estaduais também promovem auxílio para microempresas cadastradas no Simples Nacional, a exemplo do Paraná. No Rio Grande do Sul, o Auxílio Emergencial Gaúcho é mais expansivo, além dis microempreendedores, o valor de ajuda é destinado a empresas, desempregados das áreas de hospedagem e alimentação, além de mulheres chefes de família.