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Economia

Estoque de carros nas fábricas e concessionárias é o menor da história, diz Anfavea

Carros disponíveis é suficiente para apenas 12 dias de venda

Por Da Redação
Ás

Estoque de carros nas fábricas e concessionárias é o menor da história, diz Anfavea

Foto: Agência Brasil

De acordo com dados divulgados pela  Anfavea, os estoques de automóveis nas fábricas e concessionárias entram em 2021 com o menor nível de todos os tempos. Segundo a associação que reúne as fabricantes do setor, o volume de carros disponíveis é suficiente para apenas 12 dias de venda. Normalmente, esse estoque gira em torno de 30 a 35 dias de venda. 

Uma das principais causas dessa situação é a falta de peças, que limita a retomada da produção, e, além disso, as montadoras ainda têm de lidar com as restrições impostas pela pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, com a exigência de distanciamento social impedindo o pleno funcionamento das linhas de produção. Atualmente, as fabricantes do setor vêm tentando contornar esses problemas com horas extras (para compensar os atrasos de produção), transporte aéreo de componentes (uma solução cara que visa encurtar os prazos de entrega) e até mesmo substituição, quando possível, de materiais.

Ainda segundo a Anfavea, peças de aço e pneus seguem entre os itens mais escassos. Porém, também há relatos de falta de materiais plásticos e vidro. Na última sexta-feira (8), durante a divulgação dos resultados finais da indústria automotiva em 2020, a Anfavea disse que a tendência é que o problema de desabastecimento se arraste até, pelo menos, fevereiro, já que restrições decorrentes da segunda onda de contaminações da Covid-19 prejudicaram produção e logística de fornecedores no exterior.

De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, a reescalada da pandemia provoca atrasos de produção, muda as rotas logísticas e torna mais lento o desembaraço de suprimentos nos portos. “Não dá para afirmar que o assunto está totalmente resolvido. Esperamos que a segunda onda não traga mais problemas para que a gente possa administrar isso da forma mais serena possível. O risco, porém, ainda existe.” 

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