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Estudante em estado vegetativo depois de realizar cirurgia na mandíbula completa 8 meses à espera de autorização para tratamento

Tratamento tem valor total de R$ 406.560; família aguarda decisão judicial

Por Da Redação
Ás

Estudante em estado vegetativo depois de realizar cirurgia na mandíbula completa 8 meses à espera de autorização para tratamento

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Há 8 meses a família de Larissa Carvalho, estudante de medicina, de 1 anos, que ficou em estado vegetativo depois de uma cirurgia para corrigir a mandíbula o maxilar, aguarda autorização a justiça para conseguir um tratamento de neuromodulação para a jovem através do plano de saúde. O valor do investimento chega R$ 406.560 em um ano.

De acordo com o pai da estudante, Ricardo Carvalho, o pedido do tratamento foi feito em junho de 2023 pela médica que acompanhou Larissa desde o pós-operatório, quando teve a intercorrência. Ele disse que a especialista esperou o quadro da filha estabilizar para solicitar o recurso ao plano.

“O plano negou o pedido da médica alegando que não estava no rol de tratamento”, contou Ricardo. A família não encontrou outra alternativa a não ser entrar com um pedido na Justiça em setembro do ano passado, solicitando a liberação do plano para que Larissa conseguisse a neuromodulação.

“Foi negado em primeira instância e só nos restou recorrer ao TJMG. Em fevereiro entramos com a apelação, vimos que o processo estava parado, até meados de março, a apelação não tinha seguido para o tribunal. Então nosso advogado entrou com pedido de agilização do processo”, disse.

O TJMG relatou que o processo tramita em segredo de Justiça. 

O valor total do tratamento intensivo por 12 meses é de R$ 406.560 e a família não tem como pagar. “Não sabemos por quanto tempo ela iria precisar da neuromodulação, não temos condições”, explicou o pai.

O pai de Larissa reforça que buscou diversos especialistas, e que a neuromodulação é a abordagem médica mais moderna recomendada para o caso dela.

“Tudo o que está no nosso alcance está sendo feito, mas isso ultrapassa o que podemos fazer”.

A apelação foi enviada para o Tribunal de Belo Horizonte na última semana e a família segue esperando pelo desfecho desta história, segundo Ricardo.

"A gente aguarda a justiça, continuamos com esperança, é nossa única escolha. Mas não podemos ficar todo esse tempo sem resposta. É o direito da minha filha".

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