Estudo da Fenafisco divulga ranking com dez empresas com maiores dívidas ao estado baiano, em 2023

O estudo Barões da Dívida, realizado pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) divulgou nesta quarta-feira (2), o ranking de empresas com maiores dívidas ao estado baiano. O estudo ainda evidenciou que a inadimplência tributária de empresas e pessoas físicas aumentou o prejuízo dos cofres públicos baianos em 24,5%. 

Conforme detalhado pelo Barões da Dívida, a dívida ativa do estado saltou de R$ 21,5 bilhões em 2021 para R$ 26,8 bilhões em 2023.

O montante devido pelas empresas equivale ao valor de R$ 42,7 bilhões em 2023, que impediu a arrecadação do Tesouro Público da Bahia em mais de 60%. 

A Petrobras aparece no ranking como a principal equipe devedora, com uma dívida equivalente a R$ 777,7 milhões. A empresa afirma que não é devedora do fisco e atende plenamente à legislação tributária, através do cumprimento de todas as suas obrigações fiscais, além de oferecer garantia dos débitos inscritos por meio de depósitos, fianças, seguros ou outras modalidades de garantia previstas em lei.

Confira o ranking de empresas com maiores dívidas ao estado:

1° - Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras – R$ 777,7 milhões

2° - Nestlé Brasil Ltda – R$ 303,2 milhões

3° - Sansuy S.A. Indústria de Plásticos – R$ 277,8 milhões

4° - SNS Automóveis Ltda – R$ 267,2 milhões

5° - Ford Motor Company Brasil Ltda – R$ 236,3 milhões

6° - Braskem S.A. – R$ 196,1 milhões

7° - Telemar Norte Leste S.A. – R$ 187,5 milhões

8° - Petróleo do Valle Ltda – R$ 183,3 milhões

9° - Tim Nordeste S.A. – R$ 177,1 milhões

10° - Petróleo Brasileiro S.A. Petrobras – R$ 174,3 milhões

A Brasken, que ocupa a sexta posição do ranking, afirmou que segue rigorosamente as normas fiscais e adota as melhores práticas no cumprimento das obrigações tributárias.

Enquanto a Telemar Norte Leste S.A., que aparece logo abaixo da Brasken disse que a dívida milionária corresponde a processos tributários em discussão e com exigências suspensas.

Vale pontuar que tanto a inadimplência quanto a sonegação, contribuem para o empobrecimento dos cofres públicos, que investem em programas sociais e na prestação de serviços públicos essenciais, como educação, saúde, segurança e saneamento básico.