Estudo revela quais animais poderiam ser hospedeiros dos novos coronavírus
Porcos e gatos domésticos estão entre as espécies
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Um estudo publicado na terça-feira (16), na revista científica Nature revelou quais animais poderiam se tornar hospedeiros de novas cepas do coronavírus. Cientistas da Universidade de Liverpool utilizaram a tecnologia de aprendizagem de máquina para identificar através das perspectivas viral, mamífero e rede, quais espécies podem ser um risco para a vigilância de coronavírus.
Os pesquisadores utilizaram o aprendizado de máquina para prever as relações entre 411 cepas de coronavírus do GenBank, o banco de dados do National Institutes of Health, e 876 espécies hospedeiras de mamíferos.
Com os cálculos foi possível identificar os animais com maior probabilidade de estarem coinfectados com diferentes cepas do vírus, que podem resultar em um novo tipo. A estimativa é de que há 11,5 vezes mais associações entre espécies de mamíferos e cepas do coronavírus do que antes.
Das 126 espécies identificadas, alguns animais se destacaram como civeta asiático, previsto para 32 coronavírus; o morcego-ferradura, 67; o morcego-ferradura-intermediário, 44; e o pangolim, 14. Mas o porco doméstico liderou o estudo por hospedar recombinações do SARS-CoV-2, capaz de abrigar 121 novos tipos de coronavírus.
O algoritmo também apontou: morcego amarelo asiático, chimpanzé, macaco verde africano, ouriço comum, coelho europeu e o gato doméstico.