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'Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira', diz Bolsonaro sobre inquéritos da PF contra ele

Ex-presidente é investigado no caso das joias da Arábia Saudita e na suposta fraude a cartões de vacina

Por Da Redação
Ás

'Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira', diz Bolsonaro sobre inquéritos da PF contra ele

Foto: Carolina Antunes/PR

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que é vítima de uma perseguição ao ser alvo de inquéritos da Polícia Federal. Ele é investigado no caso das joias da Arábia Saudita e na suposta fraude dos cartões de vacina dele e de sua filha, Laura.

"O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. Na terça-feira, nem tinha deixado o prédio da PF ainda e a cópia do meu depoimento já estava na televisão. É um esculacho. Todo o meu entorno é monitorado desde 2021. Quebraram os sigilos do coronel Cid para quê? Para chegar a mim", disse ele à Veja, mencionando o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, que está preso por suspeita de ter alterado dados no sistema do Ministério da Saúde e incluído a falsa informação de que Bolsonaro e Laura foram vacinados contra a Covid-19.

O ex-presidente garante que não teve ciência de qualquer alteração nos dados, mas pondera que, pelo andar das investigações, a suspeita da PF pode ser real.

"Ao que tudo indica, alguém fez besteira. Não estou batendo o martelo. Da minha parte não tem problema nenhum. Eu não precisava de vacina para entrar nos EUA. A minha filha também não precisava de nada. Estão investigando essas fraudes de 2022, tudo bem. Mas ninguém está investigando aquela outra que aconteceu em 2021. Alguém entrou no sistema usando o endereço “lula@gmail” para falsificar meu cartão de vacina. O cara pode ser ligado ao PT. Por que não estão investigando? São parciais, na verdade", prosseguiu.

Bolsonaro comentou ainda que sempre teve uma boa relação com Cid e o tenente-coronel nunca deu-lhe motivos para não ter total confiança no trabalho dele.

"Quem indicou o Cid foi o comando do Exército da época, mas ele me serviu muito bem. Nunca tive nenhum motivo para desconfiar dele, e não quero acusá-lo de nada. Eu tenho um carinho muito especial por ele. É filho de um general da minha turma, considero um filho", declarou.

"Ele atendia o telefone, às vezes um parlamentar, organizava algumas missões que eu dava. Também ficava com ele o meu cartão do Banco do Brasil. Ele movimentava minhas contas, pagava as contas da Michelle, mas não participava das decisões do governo, não interferia, não era, como alguns acham, um conselheiro. Agora, com todo o respeito, quebrar o sigilo de mensagens de um ajudante de ordens do presidente da República é… Vai se ter acesso a 90% da rotina do presidente e também de alguns ministros", completou.

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