Evite cair em fraudes: saiba o nome correto da joia que você está comprando
Aprenda a verificar as pedras preciosas.
Foto: Rovella&Schultz
Quem não adora comprar ou ganhar uma joia? Mas nem sempre podemos confiar de que estamos comprando exatamente aquela pedra que a propaganda diz. E como você pode se proteger de fraudes. O Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), orienta que o consumidor exija a nomenclatura correta da pedra que está levando para casa, já que existem dez tipos diferentes de gemas. As terminologias são indicadas pelas instituições: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Organização Internacional para Padronização (ISO) e Confederação Mundial da Joalheria (CIBJO), com o objetivo de padronizar os materiais e evitar a fraude entre eles.
Confira as nomenclaturas corretas e suas especificações
Materiais gemológicos naturais: produzidos inteiramente pela natureza e sem a interferência do homem. Os de origem inorgânica são os minerais e as rochas, e os orgânicos de origem animal ou vegetal.
Gemas naturais: substâncias naturais orgânicas ou inorgânicas que, por suas características intrínsecas (cor, brilho, raridade,e dureza), são utilizadas, principalmente como adorno pessoal.
Materiais ornamentais: rochas naturais ou minerais utilizados, principalmente, para coleções, esculturas, decorações de interiores e como acabamento arquitetônico.
Gemas artificiais: exemplares criados e fabricados pelo homem, sem ter um correspondente na natureza.
Gemas sintéticas: também conhecidas como “gemas criadas em laboratório (lab grown)”, são os produtos cristalizados cuja fabricação foi ocasionada pelo homem, independente do método utilizado. Suas propriedades físicas, químicas, e sua estrutura cristalina correspondem essencialmente às das gemas naturais.
Gemas compostas: são corpos cristalinos ou amorfos, compostos de duas ou mais partes unidas por cimentação, ou qualquer outro método artificial. Seus componentes podem ser tanto gemas naturais, sintéticas ou artificiais, como também o vidro. Para essa variedade, a gemóloga do IBGM, Gracia Baião, chama a atenção para a prática indevida de criar novas terminologias incorretas para as gemas compostas. “Não existe, por exemplo, esmeralda fusion. Neste caso, trata-se de uma gema composta que nada mais é do que duas partes coladas de vidro e quartzo”.
Gemas revestidas: são aquelas que sobre sua superfície foi depositado por cristalização, ou outros meios, pelo menos uma camada - colorida ou não - que pode ser ou não de igual composição química.
Imitações: produtos que imitam gemas naturais ou sintéticas. Denominadas de produtos fantasia, são fabricadas pelo homem no intuito de reproduzir o efeito óptico, a cor e aparência das gemas naturais ou sintéticas, sem possuir suas propriedades físicas, químicas ou sua estrutura cristalina.
Gemas reconstituídas: materiais produzidos pelo homem mediante a fusão parcial ou aglomeração de fragmentos de gemas.
Gemas cultivadas: o termo refere-se aos produtos gemológicos produzidos pela natureza com intervenção parcial do homem. É o caso da pérola cultivada, gema de origem orgânica produzida pela natureza com a interferência humana.
Gemas simulantes: gemas naturais, artificiais, ou sintéticas que pela sua aparência (cor e brilho), simulam gemas naturais de maior valor ou mais conhecidas. Exemplo: espinélio vermelho simula a rubi, enquanto a turmalina verde, a esmeralda.
Informações adicionais podem ser encontradas no site www.ibgm.com.br.