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Ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem diz que arquivo com contestação das eleições não chegou à Bolsonaro; entenda

Deputado federal prestou depoimento ao STF em julgamento sobre a suposta tentativa de golpe de Estado

Por Da Redação
Ás

Ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem diz que arquivo com contestação das eleições não chegou à Bolsonaro; entenda

Foto: Reprodução/YouTube @RadioeTVJustiça

O deputado federal e ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ), afirmou que o arquivo que apresentava contestações sobre o resultado das eleições de 2022 com defesa à vitória de Jair Bolsonaro (PL) era apenas um rascunho pessoal e não chegou ao ex-presidente.

Ao vivo: STF ouve réus da tentativa de golpe de estado

Ramagem prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que trata sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. O relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, julga a atuação do deputado e outros sete acusados na trama golpista após a vitória do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Em denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-diretor da Abin foi apontado como uma das principais pessoas que subsidiavam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com ataques direcionados ao sistema eleitoral.

Ao ser questionado por Moraes sobre um trecho do texto que parece ser encaminhado a Bolsonaro, o ex-diretor da Abin respondeu que o texto seguia uma estrutura de diálogo interno, utilizada para organizar os pensamentos pessoais, mas que não ocorreu o envio do conteúdo para o ex-presidente.

"A forma de concatenar as ideias é sempre em forma de diálogo. Isso não significa que eu tenha conversado com ele ou encaminhado esse documento", apontou.

Ramagem também cita que o documento guardava suas anotações sequenciais e exclusivas feitas de maneira processual, além de reforçar que apenas uma das mensagens no material foi realmente compartilhada.

Publicações antigas no X

O deputado afirmou que as publicações no X (antigo Twitter) não refletem o seu pensamento, e sim uma "forma de argumentar".

"Houve duas publicações minhas no Twitter que diferem do meu pensamento sobre as urnas. No meu particular, quando eu coloco um ataque, é uma forma de argumentar. Mas isso não quer dizer que eu tenho passado, encaminhado esses documentos", reforçou.

Fake news nas eleições?

Ramagem também negou ter disseminado desinformação sobre o processo eleitoral ou ter atuado em grupos relacionados a este fim. Segundo o deputado, as informações que compartilhou com Bolsonaro mostrava os peritos criminais com testes públicos de segurança das urnas eletrônicas.

"Não era algo contra as urnas, mas uma exposição técnica, feita em audiência pública no STF", disse.

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