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Política

Ex-secretário de Saúde do Amazonas nega que tenha autorizado teste de imunidade rebanho

Marcellus Campêlo negou ainda ter conhecimento e ter participado de qualquer reunião com membros ou representantes do governo federal para tratar a questão

Por Da Redação
Ás

Ex-secretário de Saúde do Amazonas nega que tenha autorizado teste de imunidade rebanho

Foto: Agência Senado

O ex-secretário de saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, negou que a tese de uma imunidade de rebanho supostamente adquirida por moradores do estado durante a primeira onda da pandemia tenha sido aventada pelo governo do Amazonas.

"Não, absolutamente. Essa tese nunca foi ventilada em qualquer reunião que eu tenha participado. Inclusive a doutora Rosemary Costa Pinto [que era presidente da Fundação de Vigilância de Saúde], era completamente contra esse tipo de tese e defensora exclusivamente das medidas não farmacológicas e tinha muita esperança na chegada das vacinas", disse Campêlo

O ex-secretário negou ainda ter conhecimento e  ter participado de qualquer reunião com membros ou representantes do governo federal para tratar desse tipo de questão.

Sobre o episódio da falta de oxigênio nos hospitais do Amazonas, que causou a morte de várias pessoas internadas com Covid-19, Campêlo afirmou que teve uma reunião no dia 7 de janeiro, por volta das 14h, com o representante da White Martins, empresa responsável pelos insumos.  

"Relatamos que teríamos capacidade de implantar aproximadamente mais 150 leitos de UTI e aproximadamente 250 leitos clínicos em Manaus. Ele [representante da empresa] anotou, pediu para que não ativássemos mais nenhum leito de UTI  até o sinal da empresa de que poderia ter segurança para ampliação do fornecimento de oxigênio", disse o ex-gestor.

"Neste mesmo dia a White Martins apresentou para nós uma programação de fornecimento de oxigênio – estamos falando do dia 7, uma quinta-feira – e ela afirmou para mim e para nossa equipe que a partir do sábado, dia 9, chegaria a primeira balsa de abastecimento com 52 mil metros cúbicos de O2 vindo de Belém e, a partir daquela data, a cada dois dias chegariam novas balsas e novos carregamentos de oxigênio para dar segurança ao fornecimento da rede," continuou.

Campêlo afirmou que no mesmo dia, por volta das 19h, foi novamente contactado pelo representante da empresa para reafirmar a programação de entrega de oxigênio.

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