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Exército de Myanmar dá golpe de estado e promete novas eleições sem fraude

Tomada de poder ocorre após acusação de fraude por parte da oposição no pleito realizado em novembro de 2020

Por Da Redação
Ás

Exército de Myanmar dá golpe de estado e promete novas eleições sem fraude

Foto: Reprodução/Getty Images

A líder de Mianmar e vencedora do Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, juntamente com outras autoridades do governo foram detidos por militares neste domingo (31), segundo afirmou um porta-voz da Liga Nacional para a Democracia (NLD), partido que está no poder, à CNN. "A conselheira estadual Daw Aung San Suu Kyi e algumas outras figuras importantes estão sendo detidos (na capital) Naypyidaw", disse o porta-voz Myo Nyunt. O porta-voz disse que vários ministros de grandes estados de Mianmar foram detidos pelos militares, além de Suu Kyi.  

A tomada do poder pelo Exército ocorre dias após a escalada de tensão entre o governo civil e poderosos militares, após uma eleição que o exército diz ter sido fraudulenta. A NLD reivindicou vitória após uma eleição em novembro de 2020, a segunda votação democrática do país desde o fim do regime militar em 2015. Em uma declaração feita na sexta-feira (29), 16 missões internacionais em Mianmar exortaram os militares do país a aderir às normas democráticas.  

Em um discurso na Myawaddy TV, os militares de Mianmar disseram que detiveram líderes políticos importantes em resposta a "fraude eleitoral" e declararam estado de emergência, tomando controle do governo no momento. O poder foi entregue ao chefe do exército, Min Aung Hlaing, segundo informações a Reuters. Antonio Guterres, secretário-geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken (entre outros líderes mundial), condenaram a prisão de Suu Kyi e pediram que os militares "respeitem a vontade do povo".

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