Expandir e agregar outras áreas
Confira nosso editorial deste sábado (26)
Foto: Agência Brasil
Após um longo período de estagnação que compreende especialmente as décadas de 70 e 80, o campo educacional brasileiro das áreas ligadas à tecnologia, em especial a engenharia e suas especializações, vem se atualizando constantemente, em paralelo à evolução tecnológica global, uma vez que a área técnica é intimamente ligada à tecnologia e suas mudanças.
Essa rápida aceleração tecnológica das últimas duas décadas vem exigindo das instituições de ensino, uma atualização constante em todos os aspectos, em especial na grade curricular, corpo docente e na infraestrutura.
Segundo o Guia do Estudante, hoje existem 34 tipos de cursos de engenharia, que vão de Acústica a Têxtil, sem contar outros cursos correlatos, como Automação Industrial, Robótica, entre outros. Porém, essa alta quantidade de cursos não vem refletindo em uma melhor qualidade dos profissionais formados.
Segundo estudo de fevereiro de 2020 da CNI (Confederação Nacional da Indústria), cinco em cada dez indústrias brasileiras têm dificuldade em contratar por causa da falta de trabalhador qualificado.
O mercado que antes buscava um perfil de profissional técnico voltado para atividades específicas a serem desempenhadas, hoje está atrás de um profissional mais plural, que além da parte técnica, conheça e desempenhe tarefas de outras áreas, como marketing, vendas, logística, administração, entre outras.