• Home/
  • Notícias/
  • Política/
  • FAB cataloga, mas não compartilha dados cruciais com autoridades sobre voos ilegais na Amazônia
Política

FAB cataloga, mas não compartilha dados cruciais com autoridades sobre voos ilegais na Amazônia

Os voos, realizados sem planos de voo ou à revelia deles, são associados a crimes ambientais, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Por Da Redação
Ás

FAB cataloga, mas não compartilha dados cruciais com autoridades sobre voos ilegais na Amazônia

Foto: Flickr/Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) admitiu, em documento obtido pelo UOL, catalogar voos ilegais na Amazônia em um banco de dados interno. No entanto, a Aeronáutica não compartilha essas informações com instituições como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), que têm a responsabilidade de investigar crimes na região.

Nos últimos meses, a FAB teria ignorado pedidos de compartilhamento de dados sobre voos ilegais na Amazônia, solicitados pela PF e pela procuradoria. Esses voos, realizados sem planos de voo ou à revelia deles, são associados a crimes ambientais, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, enfraquecendo o combate a atividades criminosas, conforme relatam policiais e procuradores.

A FAB alega que os voos ilegais são catalogados e monitorados exclusivamente para "uso interno", em apoio a atividades de inteligência e policiamento do espaço aéreo. A existência desse banco de dados foi revelada à Controladoria Geral da União (CGU), e a recusa em compartilhar as informações é justificada pelo risco à "segurança nacional".

A falta de compartilhamento de dados relevantes para investigações e operações na região amazônica é questionada por autoridades e especialistas em segurança. A FAB, integrante do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que prevê cooperação entre órgãos, parece não cumprir a diretriz do Plano Nacional de Inteligência.

Enquanto a FAB defende a eficiência do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro, a falta de controle sobre voos ilegais na Amazônia é considerada "absurda" por investigadores e procuradores que atuam na fronteira. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.