FAB vai investigar jato executivo que ultrapassou ponto de espera em aeroporto

A Força Aérea Brasileira vai abrir uma investigação sobre a ocorrência em que um jato executivo quase provocou um acidente com um avião comercial no aeroporto de Guarulhos (SP).

Após a aeronave avançar na área de segurança da pista, o piloto do Boeing 737 Max da Gol teve que arremeter durante o procedimento de pouso para evitar que a colisão acontecesse.

O caso aconteceu no dia 15 de fevereiro, sendo registrado por câmeras de transmissão ao vivo das pistas do aeroporto. A Aeronáutica aponta que o episódio foi registrado como ocorrência de tráfego aéreo pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes e deve sr investigado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

"O incidente de tráfego aéreo em apreço será apurado através de um processo específico,
que tem como objetivos identificar os fatores que contribuíram para a sua ocorrência e
implementar medidas visando à sua prevenção.", informou.

Mesmo que o jato não tenha invadido a pista, ele ultrapassou uma área protegida. No vídeo do canal SBGR, a controladora de voo solicita a arremetida.

“A aeronave cruzou a pista sem autorização da torre”, afirma. Em seguida, a torre solicita que o jato cruze a pista e o piloto da outra aeronave é informado de que deve aguardar a nova autorização de pouso. 

Em nota, a FAB explicou que a arremetida é uma manobra de segurança comum na aviação e que não oferece riscos aos passageiros.

"A arremetida é uma ação implementada pelos pilotos com o objetivo de descontinuar um procedimento de pouso, que é executada justamente para garantir maior segurança a este procedimento. Trata-se de uma manobra extremamente segura e que é frequentemente praticada pelos pilotos desde as suas formações básicas.", ressaltou.