"Faço o que o povo quiser" diz Bolsonaro ao criticar medidas restritivas durante pandemia
"O efeito colateral do lockdown é o desemprego", afirmou o presidente
Foto: Ascom PR
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) voltou a criticar, nesta quinta-feira (11), durante live, as medidas restritivas implementadas por governadores e prefeitos para conter a proliferação da Covid-19 e diminuir a pressão nas unidades de saúde. De acordo com o presidente, ele é a pessoa "mais importante" nesse momento e que faria o que o povo quisesse. "Faço o que o povo quiser. Sou chefe das Forças Armadas, e as Forças Armadas sabem o que está acontecendo [...] A pessoa com fome perde a razão, topa tudo. Estamos segurando o Brasil. Estou antevendo um problema sério no Brasil, não quero falar que problemas são esses porque não quero que digam que estou estimulando a violência, mas teremos problemas sérios pela frente", completou o presidente.
O presidente ainda afirmou que as medidas de restrições são para oprimir as pessoas. "Eu tenho como garantir a nossa liberdade, eu sou o garantidor da democracia. Tendo em vista a situação que está ocorrendo no Brasil, usa o vírus para que? Para te oprimir, humilhar, para tentar quebrar a economia", afirmou.
Bolsonaro ainda afirmou que deve lealdade ao que ele classifica como "o seu Exército". "O meu Exército, com quem tenho falado o tempo todo, é o povo. Sempre digo que eu devo lealdade absoluta ao povo brasileiro. e esse povo está em toda sociedade, inclusive o Exército fardado. A vocês eu devo lealdade, eu faço o que vocês quiserem, porque essa é minha missão como chefe de estado", avisou o presidente.