"Falar em intervenção na Petrobrás é criar especulação e desinformação", afirma presidente da Estatal
Jean Paul Prates utilizou redes sociais nesta quarta (13) para justificar decisão dos dividendos
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Foto: Agência Brasil
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (13), para justificar que a decisão dos dividendos foi "meramente de adiamento e reserva".
Prates ainda destacou que comentários envolvendo "intervenção na Petrobrás" é "querer ampliar dissidências e criar especulação e informação".
Recentemente a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, aprovou um convite ao presidente para explicar sobre a crise dos dividendos. Na última terça-feira (12), o ministro Rui Costa disse que a distribuição dos dividendos da estatal cabe a própria companhia e que houve "movimento especulativo" para derrubar ações da Petrobras.
"É preciso de uma vez por todas compreender que a Petrobrás é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e que este controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser apontado como intervenção! É o exercício soberano dos representantes do controle da empresa.
É legítimo que o CA se posicione orientado pelo Presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros. Foi exatamente isso o que ocorreu em relação à decisão sobre os dividendos extraordinários.
Somente quem não compreende (ou propositalmente não quer compreender) a natureza, os objetivos e o funcionamento de uma companhia aberta de capital misto com controle estatal pode pretender ver nisso uma intervenção indevida.
Vamos voltar à razão e trabalhar para executar, eficaz e eficientemente, o Plano de Investimentos de meio trilhão de reais que temos pelos próximos cinco anos à frente, gerar empregos, renda, pesquisa, impostos e também lucro e dividendos compatíveis com os nossos resultados e ambições.", destacou o presidente da Petrobras.