Família de menina vítima de estupro aceita programa de proteção para ter novo endereço e identidade
O programa também prevê o ingresso da criança em redes de ensino e cursos de qualificação
Foto: Divulgação
A família da menina de dez anos vítima de estupro aceitou o programa de proteção do governo do Espírito Santo, o Provita-ES, para que tanto a criança quanto os familiares possam alterar os nomes e endereço diante da repercussão do caso. As informações são da colunista Bela Megale, do O Globo.
Atualmente, a menina mora apenas com a avó, porque a mãe morreu e o pai está preso. O programa de proteção, que tem duração de até quatro anos, também prevê o fornecimento de cursos de qualificação, ingresso na escola e na rede de saúde.
Por causa do vazamento dos dados pessoais da criança, no qual o responsável ainda não foi identificado, a extremista bolsonarista Sara Winter fez uma divulgação nas redes sociais com a identidade da criança e o hospital onde ela passou por um processo de aborto legal.
A divulgação fez com que manifestantes "pró-vida" fossem para frente da unidade clínica tentar impedir o procedimento. Sara Winter teve as redes sociais suspensas.