Familiares de Adriano afirmam que Witzel recebeu R$ 2 milhões do miliciano
Em troca, ex-capitão do BOPE queria ajuda em investigações do MP
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A cada semana, surgem novas informações relacionadas a investigação da morte do ex-capitão do BOPE Adriano da Nóbrega. As principais recentes ligam líderes políticos ao miliciano.
No início de fevereiro, antes da morte do miliciano, a esposa, Júlia Mello Lotufo disse que o marido seria assassinado por uma facção criminosa comandada pelo governador do Rio de Janeiro (RJ), Wilson Witzel.
Ainda de acordo informações, após se envolver no meio criminoso, Adriano ganhou muito dinheiro e definitivamente enriqueceu. Com isso, o miliciano teria bancado parte da campanha de Witzel, com um 'investimento' que gira em torno de R$ 2 milhões.
O envolvimento do ex-capitão do BOPE era exclusivamente para que o então candidato ao assumir o governo, ajudasse em possíveis futuras investigações do Ministério Público. Contudo, os planos mudaram no início de 2019, quando Witzel assumiu o posto, o MP-RJ denunciou Adriano, e até a morte dele, o miliciano era declarado foragido.
