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Familiares de militares brasileiros mortos na Ucrânia pedem restos mortais ao governo

Eles foram vítimas dos confrontos contra a Rússia

Por Da Redação
Ás

Familiares de militares brasileiros mortos na Ucrânia pedem restos mortais ao governo

Foto: Reprodução

Familiares dos três combatentes brasileiros que foram mortos na guerra da Ucrânia contra a Rússia escreveram uma carta aberta direcionada ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, solicitando o envio dos restos mortais e indenização aos herdeiros.

De acordo com o documento, obtido pelo UOL, as famílias foram procuradas por uma suposta representante do Exército da Ucrânia que pegou os dados pessoais deles e prometeu o envio dos restos mortais. No entanto, nunca chegaram.

As vítimas do confronto foram André Hack Bahi, de 43 anos; Douglas Búrigo, de 40, e Thalita do Valle, de 39. O primeiro foi alvo de rajadas de metralhadora na altura do peito. Já os outros dois, foram atingidos por mísseis russos quando estavam dentro de um alojamento. 

No início da carta, as famílias citam o pelo de Zelensky pelo alistamento após a criação da Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia. "Nossos filhos ouviram sua súplica e se solidarizaram, deixando suas famílias no Brasil e embarcando em missão humanitária", cita o texto.

Eles morreram lutando bravamente e socorrendo os soldados e civis enfermos (...). Deram as suas vidas pela pátria ucraniana. Por favor, nos envie os restos mortais de nossos filhos, seus pertences que foram catalogados e garanta os seus direitos indenizatórios (...). Perdemos nossos filhos e estamos pedindo respeitosamente que nos deixem enterrar os seus caixões".

Ainda de acordo com os familiares, eles receberam um cartão de uma mulher húngara que se apresentou como representante do governo ucraciano. "Ela solicitou diversas informações e confirmou estar com todos os pertences, incluindo fardas pessoais, documentos e cartões bancários dos soldados [mortos] (...). Ela confirmou que havia feito o envio das cinzas e pertences dos nossos filhos, mas nunca chegaram". 

Contudo, o texto ainda cita a reportagem do jornal britânico Daily Mail, que identificou a mulher como autora de goles com base em falsificação de documentos na Austrália e em Portugal. Os parentes ainda temem que seus dados sejam usados em algum golpe. 

A Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia foi procurada pelo UOL e afirmou que o assunto está sendo tratado pelo governo ucraniano, que não se manifestou sobre o caso. 

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