Michel Telles

Farol da Bahia no Dia da Mulher: Lugar de mulher é onde ela quiser!

Aos detalhes...

Por Michel Telles
Ás

Farol da Bahia no Dia da Mulher: Lugar de mulher é onde ela quiser!

A frase – Lugar de Mulher é onde ela quiser – pode até ser clichê, mas é uma verdade irrefutável nos dias atuais. A história não nos deixa mentir. Muito pelo contrário, ela escancara uma série de injustiças cometidas contra as mulheres ao longo dos séculos. E mesmo que grandes personalidades femininas, como Malala Yousafzai, Oprah Winfrey ou até mesmo a Rainha Marta, ilustrem a importância e o protagonismo feminino no curso atual da humanidade, muitas barreiras ainda precisam ser superadas em pleno século XXI.

A desigualdade de gênero no mercado de trabalho é uma dessas barreiras. Muito embora a mulher esteja cada vez mais presente em espaços antes ocupados majoritariamente pelo sexo masculino, a discrepância entre gêneros é gritante. Segundo dados compilados e divulgados pelo IBGE, por meio da Pnad Contínua, o salário das mulheres é, em média, 14% menor que o dos homens.

A busca por oportunidades também é mais árdua entre elas. A taxa de desemprego entre as mulheres brasileiras no segundo trimestre de 2021 era 17,1% contra apenas 11,7% dos homens. Fora isso, para muitas mulheres a jornada de trabalho não termina com o fim do expediente. Em média, o chamado “sexo frágil” gasta cerca de 21 horas semanais com tarefas domésticas, contra apenas 10h54 minutos do sexo oposto.

Diante de tantas barreiras a serem quebradas, conheça, no Dia Internacional da Mulher, a trajetória de vida de 5 mulheres reais, fortes, inteligentes e que não tem medo de lutar pelos seu espaço no mercado de trabalho e na indústria do turismo e da gastronomia. 

Uma nova esperança de vida na capital federal

Natural de Porto Príncipe, no Haiti, Jean Love Rose Glaelle Renalus, de 27 anos, é uma mulher forte e batalhadora. Sua história, como a de muitos outros refugiados, não é alegre, mas marcada pela falta de oportunidades em seu país natal. No Brasil desde 2016, quando desembarcou em Curitiba, com apenas 21 anos e sem falar uma palavra de português, Jean-Love, como gosta de ser chamada, viu no Brasil a esperança de uma vida melhor.

Hoje, 6 anos após a sua chegada, um alegre e contagiante sorriso no rosto logo entrega a boa notícia: muita coisa mudou em sua vida. A começar pelo DDD. Após passagem por Curitiba, Jean trocou a capital paranaense por Brasília, cidade que escolheu para viver após se firmar como camareira no B Hotel.  A mudança, segundo ela, foi motivada pelo frio que sentia no sul do país.

Desde então, já são três anos de B Hotel e muitas vitórias. “Quando o Rony, Gerente de RH do B Hotel, me contou que eu seria contratada eu achei uma alegria tão grande dentro de mim e até hoje eu estou aqui, trabalhando todos os dias, direitinho, sem nenhuma reclamação. Eu vim para o Brasil para trabalhar e eu sei que meus sonhos dependem disso”.

Antes de ingressar no B Hotel, Jean-Love passou por dificuldades. Foram 10 meses desempregada. Nesse meio tempo, conviveu com dias de incerteza, medo e o sentimento de frustração e impotência ao conviver com o namorado, na cidade de Ceilândia, vizinha de Brasília. Em Curitiba, assim que chegou ao Brasil, também precisou enfrentar situação semelhante.

As dificuldades no novo país, no entanto, não se equiparam a realidade encontrada por Jean-Love em sua terra natal. “Eu comecei a viver a vida com 21 anos. No Haiti eu tinha muita dificuldade para arrumar um emprego. E mesmo aqueles que conseguem concluir seus estudos também encontram essa mesma dificuldade. Além disso, no nosso país, quando a idade começa a chegar para os nossos pais, é a nossa obrigação sustentar eles”.

Pouco a pouco as oportunidades encontradas por Jean-Love aqui no Brasil vão se transformando conquistas, como a tão sonhada casa própria, adquirida recentemente. Jean-Love é só sorrisos ao falar do seu apartamento e dos sonhos que ainda pretende realizar. “É um apartamento tão lindo... pouco a pouco eu vou trazer a minha família pro Brasil”.

A única mulher por trás de um dos maiores conglomerados de turismo do mundo!

Filha de imigrantes japoneses, que se mudaram para o Brasil em 1960, em busca de novas oportunidades, a paulista Mami Fumioka, de 55 anos, mas com espírito de 40, é uma mulher de fibra e movida à desafios. Na Vice-Presidência da Quickly Travel, agência de viagens especializada no destino Japão, que ela mesmo fundou, ao lado dos irmãos Masaki e Márcio Fumioka, em 1998, em um pequeno e modesto escritório nas imediações da Avenida Paulista, Mami é a grande responsável por grandes conquistas no mundo corporativo. Foi da sua cabeça, aliás, que saiu a ideia de se juntar à um dos maiores conglomerados de turismo do mundo, a JTB Group, em 2014, em uma joint-venture que vem lhe rendendo frutos até hoje, como o direito de ser uma da subdistribuidoras oficiais da Match Hospitality para a revenda de ingressos para os Jogos Olímpicos de Tóquio, realizados em 2021, mas sem a presença de torcida. 

Mas antes de se tornar uma grande executiva e ser a primeira e única mulher a ocupar um cargo de alto comando em empresas filiadas ao Grupo JTB, Mami teve que percorrer um longo caminho. De família humilde, precisou começar a trabalhar logo cedo. “Como não nasci em berço de ouro, tive que correr atrás”, ressalta Mami, sem revelar mais detalhes. Bacharel em Letras, Mami começou a escrever a sua história no mundo do turismo, área em que atua até hoje, no Caesar Park Hotel, na época administrado pela Construtora Aoki. Ali, teve a oportunidade de se desenvolver profissionalmente ao passar por diferentes departamentos até conhecer a área em que mais se identificou, o setor de Eventos, Marketing e Vendas.

Foi trabalhando no Caesar, aliás, onde Mami pode encontrar suas duas grandes mentoras de vida, com quem tem amizade até hoje. Chieko Aoki, Fundadora e Presidente da Blue Tree Hotels, e Sumico Vakahara, Diretora de Vendas Internacional, também da rede de hotéis. “Eu comecei a trabalhar no Caesar muito jovem e fui aprendendo aos poucos tudo que a área tinha a oferecer. Um dos ensinamentos que mais valorizo é o omotenashi, filosofia que prega o respeito e hospitalidade acima de tudo em todos os aspectos da nossa vida. Mas o que posso dizer é que foram 13 anos de muitas descobertas e aprendizado ao lado de pessoas incríveis, que me ajudaram a me desenvolver como pessoa e como profissional”.

O desenvolvimento pessoal e profissional de Mami também passa por um reencontro com as suas origens, quando em 1990, deu um intervalo em sua carreira no Caesar e viajou ao Japão, terra natal de seus pais, a convite da Embratur para estagiar pelo período de 18 meses. Do outro lado do mundo, trabalhando em um hotel, aprendeu o bê-á-bá da profissão ao realizar todo tipo de serviço. Dos mais essenciais, como arrumação de cama e limpeza de ambientes ao mais específicos, como o catering e o mise an place em A&B.

Após retornar ao Brasil, retomar o seu emprego e constituir uma sólida carreira na hotelaria por mais de uma década, Mami foi mãe em três oportunidades diferentes. Em todas, continuou trabalhando e conciliando sua jornada profissional com a criação de seus filhos, Jun, Yuki e Daniela, até largar o cargo de gerente de vendas do segmento japonês, no Caesar, para mudar-se, com a família para São José dos Campos, ao acompanhar o marido em novo projeto profissional. No interior, tentou uma vida diferente, como dona de casa. Não se adaptou. Para aplacar o tédio, começou a empreender ao realizar pequenos eventos corporativos e sociais. Não demorou muito até surgir a ideia de fundar uma empresa de eventos e, ao lado do irmão, fundou a Quickly Travel, em 1998.

De volta à São Paulo e já operando a Quickly Travel, que acabara de nascer em um modesto escritório na região do Frei Caneca, Mami e os irmãos começaram, sem nem imaginar, a construir uma história que um dia faria parte de um conglomerado tão importante e relevante como o Grupo JTB. O começo, como não poderia deixar de ser, foi desafiador, mas após quase 15 anos de mercado e certa estabilidade, chegou-se à conclusão de que seria preciso mais.

Chegou o momento em que eu vi que precisávamos de algo novo. Não podíamos mais ser engolidos por grandes TMC’S. Fora isso, eu também sentia a necessidade de ver os meus colaboradores crescendo e se desenvolvendo dentro de uma empresa, como eu fiz no passado. Foi ai que surgiu a ideia de ir em busca de uma globalização para a Quickly. Encontramos no Grupo JTB essa oportunidade e concretizamos o negócio. É um motivo de muita honra para mim, como profissional e mulher, em ambiente predominantemente masculino, ter constituído essa parceria de sucesso”.

Além de almejada globalização e da possibilidade de crescimento, a parceria com o Grupo JTB trouxe oportunidades além do imaginado. A Quickly, graças ao empenho e insistência de Mami, se tornou a grande responsável por trazer turistas japoneses ao Brasil em 2014, durante a Copa do Mundo, em 2016, durante as Olimpíadas do Rio, e em 2019, tornou-se uma das três revendedoras de ingressos oficiais para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Colaboradores de diversas partes do mundo, provenientes da JTB, também chegaram à Quickly Travel para contribuir com o desenvolvimento da empresa e novos escritórios foram criados em pontos estratégicos do Brasil, como no Rio, durante a Rio 2016, e em Manaus, região com alta demanda de ex-patriados japoneses.

A joint-venture também deu a oportunidade de Mami dar ao seus colaboradores mais oportunidades. “Gosto de estar perto de todos e gosto que todos tenham oportunidades de vivenciar coisas incríveis. Por isso, sempre que possível, promovemos intercâmbios entre os nossos colaboradores em diferentes regiões do mundo que tenha escritórios da JTB, como Japão, Singapura, Estados Unidos.

Mami também faz questão de ressaltar a importância de ter uma empresa humanizada para os seus negócios. “O segredo para o sucesso está no ikigai, que é uma palavra japonesa que significa razão de viver” ou força mortiz para viver”. Aprendi sobre isso quando ainda estava no Caesar e nunca esqueci. Existem várias teorias sobre essa etimologia, mas segundo os japoneses, todos nós temos um ikigai. Basta procurar e encontrar qual é o seu. Eu procuro fazer sempre o bem, ser solidária com as pessoas e estar próxima de todos. O sucesso não se faz sozinho, mas sim em equipe e com as pessoas que cercam você. E é assim que procuro fazer as coisas na Quickly Travel”.

Questionada sobre a participação da mulher no mercado de trabalho, sobretudo no mundo corporativo, Mami ressaltou a dificuldade. “Não foi fácil. Eu precisei me preparar e lutar muito para conquistar o meu espaço. Ocupo há 8 anos o cargo de Vice Presidente da Quickly Travel e conquistei o respeito de todos com quem precisei lidar até aqui. Sou a única mulher em um cargo de alto comando nas empresas do Grupo JTB e acredito que ainda há um longo caminho pela frente, mas mudanças estão ocorrendo. Um bom exemplo disso foi chegada de uma mulher, Seiko Hashimoto, à chefia do Comitê Olímpico de Tóquio. Mas é preciso entender e ressaltar sempre que para a mulher, o trabalho muitas vezes não termina após o expediente. O trabalho nunca acaba, principalmente se você for mãe”.

Mami Fumioka, nascida em Indaiatuba, interior de São Paulo, é mãe de três filhos, divorciada e Vice Presidente da Quickly Travel. Sempre sonhou em empreender, ama viajar e conhecer lugares diferentes. É apaixonada por desbravar a gastronomia de cada local visitado.

A mulher por trás do 6º sentido Six Senses no Brasil

A paulistana Renata Maia Luque, de 40 anos, é uma mulher de pulso e com certo tino para grandes negociações e reuniões com investidores, stekeholders e até C levels. Seu vasto currículo no mercado hoteleiro de luxo a credenciou para isso. São mais de 20 anos de carreira e passagens expressivas por grandes empreendimentos. Hoje, pouco mais de um ano após sua chegada ao atual emprego, como Diretora de Marketing & Vendas, a executiva tem sido uma das grandes responsáveis por coordenar e promover o único empreendimento da poderosa rede de hotéis Six Senses nas Américas, no Brasil desde fevereiro de 2021. 

Renata trouxe para o Six Senses Botanique uma considerável expertise em turismo e hospitalidade no universo upscale. Conhecimento mais do que essencial para o atual momento, onde os valores e o comportamento do viajante vem mudando constante ao buscar no mercado interno soluções para vivenciar o luxo e até o pós-luxo em locais isolados, seguros e protegidos pela natureza.

Mãe de dois meninos pequenos, Renata sempre buscou leveza ao encarar a vida. “Tento levar a vida de forma mais leve e sem carregar muita culpa pelos momentos que não posso estar com meus filhos. Quando estou trabalhando, tento ser a melhor. Assim como quando estou com eles tento ser a melhor mãe possível, mesmo sabendo que alguns e-mails ficarão para depois.”

Aos 18, convicta do que queria para a sua carreira, Renata ingressou na faculdade de Administração hoteleira e logo conquistou uma vaga de estágio no extinto Caesar Park, um dos melhores hotéis de São Paulo.  “Foram 2 anos de muito aprendizado até que me mudei, também como estagiária, para o Emiliano, que marcava o início de uma nova era na hotelaria de luxo no Brasil. Ali foi a minha grande escola profissional, onde entrei como estagiária, cresci, aprendi, me desenvolvi e sai depois de 12 anos como Diretora de Marketing & Vendas.”

Em busca novos ares, Renata foi para o “outro lado” da indústria ao trabalhar numa agência boutique de viagens. “Nessa nova experiência de trabalho, que durou quase três anos, eu pude aprender os dois lados do business do turismo e da hotelaria”. Com mais bagagem e histórias para contar, a executiva assumiu o cargo de Diretora Global de Vendas & Marketing do Grupo Fasano, onde aprendeu muito sobre a gestão de pessoas.

Ao ser questionada sobre as barreiras a serem superadas no mercado de trabalho pelas mulheres, Renata acredita que o grande entrave seja o equilíbrio entre o pessoal e profissional.

“Na hotelaria os desafios são menores na equidade de gêneros, mas ainda existem. Acho que o grande passo para começarmos a melhorar isso é entender as demandas das mulheres e equilibrar a vida profissional e pessoal, gestação, licença maternidade e etc. Seria incrível ver uma participação maior dos homens e pais nessa divisão de tarefas e assim o mercado entenderia melhor o quão difícil é essa tarefa de equilibrar todos esses pratinhos. Ainda me vejo em situações onde as pessoas me perguntam: Você viaja tanto, trabalha tanto, e o seus filhos? Não imagino a mesma pergunta sendo direcionada para executivos homens”.

Eficiência reconhecida por quem pode!

Não é preciso muito tempo de conversa com a Sra Luciene Rocha para se encantar com o seu jeito calmo e sereno de se expressar. Natural de Águas Vermelhas, Minas Gerais, Lu, como gosta de ser chamada, é mais um exemplo de mulher forte e batalhadora que precisou superar as adversidades da vida para conquistar uma vida digna ao lado da filha no litoral sul da Bahia. Sua história, no entanto, começou muito longe da paradisíaca Ilha que abriga o Transamerica Resort Comandatuba, resort em que trabalha há quase 30 anos como Bartender. 

Aos 16 anos, Luciene precisou deixar as suas raízes em Minas Gerais para cuidar da irmã, doente, e dos seus dois sobrinhos em São Paulo. Na capital paulista, Lu precisou encontrar forças para ajudar o cunhado, Anízio, então barman do hotel Transamerica São Paulo, a manter a família de pé após o falecimento repentino de Ana Rocha, sua irmã.

Em meio ao luto e a tristeza, uma mudanças de ares se fez mais do que necessária. Luciene voltou para casa, em Águas Vermelhas, enquanto seus sobrinhos e o cunhado rumavam para a Bahia, após um pedido de transferência solicitado por Anízio ao Grupo Transamerica. Os bons ventos da Bahia fizeram bem ao rapaz, que não se demorou em convidar a cunhada para passar um tempo com as crianças.

Ao desembarcar na Bahia ao lado da prima, Luciene logo se juntou ao cunhado e começou a prestar serviços para o resort, ainda que sem vínculo fixo. Não se demorou até que sua eficiência fosse reconhecida e sua história sofresse uma guinada. Em um belo dia, enquanto tomava conta da estação de Sorvetes La Basque, Luciene foi abordada por um senhor misterioso que a indagou sobre os sorvetes disponíveis na estação. Sem pestanejar, Lu recitou todos os sabores de cabeça, com muita simpatia e alegria. O astral lá em cima conquistou o homem, que tempos mais tarde, se revelou como o Aloysio de Andrade Farias, proprietário do Transamerica Resort Comandatuba e fundador do Grupo Alfa.

Com a eficiência reconhecida por quem pode, Luciene logo foi contratada pelo resort baiano e, desde 1993, passou a fazer parte do quadro fixo de colaboradores de Comandatuba. Já estabilizada, Lu encontrou o amor, se manteve casada por 15 anos e gerou uma filha, Ana Carolina, que hoje está prestes a concluir a faculdade de Enfermagem graças aos esforços do próprio trabalho e o apoio incondicional de outros colaboradores de Comandatuba, que a ajudaram a mantê-la na escola quando pequena.

Sou muito grata a todos que me ajudaram a criar a minha querida Ana Carolina. Se hoje sou uma mãe orgulhosa de poder ver minha filha se formado, devo tudo isso aos anjos que encontrei em minha jornada, como o Sr Reimar, que me ajudou a encontrar soluções para levar e buscar minha pequena na escola, ao Gerente Márcio Jean, que identificou potencial em mim e me promoveu e ao Sr. Rodrigo Galvão, que me resgatou após um período de congelamento por conta da pandemia” conta Luciene.

 Mãe, empresária e sócia de restaurante de sucesso

Meri Maio, de 51 anos, começou a trabalhar muito cedo. Focada e sempre em busca de independência financeira, se movimentou e aos 14 anos, transitou por diferentes profissões como vendedora, secretária, promotora de eventos, entre outras. Na vida acadêmica, estudou até o terceiro ano de economia na Faap (Fundação Armando Alvares Penteado) e em 2018, se aventurou em gastronomia, na escola Accademia Gastronomica do Giuseppe Gerundino, em São Paulo. Curso que diz muito por onde sua carreira cravou o sucesso: atualmente é sócia do prestigiado restaurante By Koji, dentro do estádio do Morumbi.

“Em 2010, conhecemos o Carlos Koji, renomado sushiman, e foi apresentada a oportunidade de abrir um restaurante dentro do estádio do São Paulo Futebol Clube. Eu estava certa que seria uma parceria de sucesso, já que tinha experiência na área administrativa e financeira, e por toda competência gastronômica do Chef.”

Desde 1997, Meri é empresária e atua na área de consultoria administrativa e comercial, assessorando uma empresa de facilities. Já a trajetória no ramo de alimentação começou em 2003, por meio de um sociedade com o marido, Wagner Maio, e seus dois irmãos, voltada para inauguração de um restaurante de quilo. O sucesso foi tão grande e possível investir na compra de mais quatro estabelecimentos diferentes e o Bar Martins, no Jardim Paulista, onde foi sócia e cuidou da área administrativa, até 2012.

Há dez anos como sócia do By Koji, restaurante japonês, Meri se diz realizada, mesmo com todos os obstáculos já enfrentados.  “Realmente não estava errada. É uma parceria que deu muito certo e continuamos em ascensão”.

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