Farol da Bahia testa novo Chevrolet Tracker Midnight 2024

Com visual diferente, tem motor 1.0 turbo de 116cv

Por Marcos Camargo Jr.
Ás

Farol da Bahia testa novo Chevrolet Tracker Midnight 2024

Ao lançar a Tracker Midnight no mercado, a Chevrolet busca retomar a liderança no segmento (posto que hoje pertence ao Hyundai Creta), enquanto espera algumas mudanças visuais e de conteúdo já vistos em outros mercados. Na linha 2023 junto com a versão RS, a Midnight retorna para ampliar a posição da GM e oferecer mais uma opção ao consumidor. 

Posicionada entre as versões LT e LTZ, a Midnight não é a mais equipada mas traz visual interessante e itens que podem fazer a diferença para a decisão de compra. 

Começa pelo visual externo. Sem adereços cromados, presente somente na moldura da gravatinha com emblema preto, a Tracker Midnight se destacada pelas rodas de 17 polegadas em preto brilhante. Também ganha o emblema “midnight” nas laterais e o acabamento do pára-choque traseiro é também preto brilhante. Sem ostentar muito, a GM não colocou frisos em preto brilhante nos vidros e no rack de teto, deixando clara a posição do crossover que não é um topo de linha. 

Na parte interna há bancos em couro com uma cinta central em tecido cinza semelhante a um jeans. Mas o teto traz revestimento cinza claro enquanto a porção inferior é toda preta no carpete e tapetes. 

O painel não teve a esperada junção do cluster com a multimídia, novidade que estreou com a Montana, mas teve o “revestimento premium” aplicado no tabelier e forrações de porta. 

A multimídia é a mesma MyLink com Wi-Fi, volta a contar com bluetooth (a linha 2023 não trazia essa conexão por falha no fornecimento de componentes devido à pandemia), rádio e espelhamento com e sem fio para Apple CarPlay e Android Auto. Há ainda câmera traseira e sensor de estacionamento traseiro.

As molduras das saídas de ar, no console e no entorno da alavanca do câmbio também ganham apliques em preto brilhante. No restante a Tracker Midnight traz itens como computador de bordo, ar condicionado automático (não é digital) e abre mão de itens como alerta de ponto cego, frenagem automática e carregador de celular por indução que estão somente no modelo Premier 1.2 turbo. 

Aliás, diferente da versão RS que usa o motor de 133cv, a Midnight usa o motor turbo 1.0 de 116cv e 16,8kgfm de torque com transmissão automática de seis marchas. Não há qualquer mudança na relação de suspensão ou ajuste do motor para a versão Midnight que tem como ponto alto a boa dirigibilidade com direção leve, motor turbo com pronta resposta mas uma relação de suspensão que poderia ser mais confortável.  

Na prática, o foco da Midnight é sempre o mesmo; oferecer um veículo mais equipado com visual diferente. O Tracker Midnight tem visual arrojado dentro do possível sem mudanças importantes, traz a multimídia conectada com Wi-Fi a bordo como gostam os clientes mas fica longe do modelo topo de linha por dispensar o motor mais potente, auxílio de estacionamento automático, ar condicionado digital e alerta com frenagem automática. Embora traga o farol com projetor, o conjunto é halógeno e não traz LEDs nesta versão. 

A Tracker Midnight fica posicionada acima da LT e abaixo da LTZ. Acrescenta o visual específico da versão Midnight e vem sempre com motor 1.0 turbo enquanto o 1.2 está disponível como opcional da versão Premier e de série na RS recém lançada. Por R$ 141,9 mil, o cliente leva para casa um crossover alinhado aos concorrentes turbinados mas com um pacote extra de itens de série e visual diferente que pode vir em tres cores distintas: Azul Eclipse como no exemplar que ilustra essa matéria, além do Preto Ouro Negro e Cinza Rush.

O Tracker concorre nesta versão com o Hyundai Creta com o mesmo motor 1.0 turbo, Volkswagen T-Cross e Nivus Comfortline 1.0 TSi, Fiat Pulse e Fastback com motor 1.0 turbo T200 (Audace e Impetus) e na faixa de preço com concorrentes como Nissan Kicks, também o Hyundai Creta 1.6, Renault Duster 1.6SCe, Peugeot 3008 e Citröen C4 Cactus com motor 1.6 aspirado.

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