“Fascismo, comunismo, isso não bota comida no prato de ninguém”, diz Ciro Gomes
Candidato à Presidência afirmou estar disposto a discutir os problemas do país durante encontro com trabalhadores em SP
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ciro Gomes, candidato à Presidência da República pelo PDT, voltou a criticar a polarização e se colocou como disposto a discutir os problemas do país, durante encontro com trabalhadores em Taboão da Serra (SP) nesta terça-feira (27).
“Se tem fome, se tem desemprego, é isso que eu quero resolver. Se vocês olharem na televisão é fascismo, comunismo. Isso não bota comida no prato de ninguém não”, afirmou Ciro.
Na ocasião, o candidato ainda criticou o “o ódio e a paixão” dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O camarada hoje, se gosta do Bolsonaro, o Bolsonaro bate na mãe, pode falar palavrão contra Jesus. O cabra não quer nem saber, passa pano e defende. A mesma coisa o Lula: pode fazer o diabo como fez, a roubalheira generalizada que ele produziu, e o cabra passa pano e parece que ele não tem defeito de nada”, disse.
Segundo o pedetista, os outros candidatos “têm o seu valor”, seus defeitos, tiveram oportunidades e fracassaram porque “por trás de cada um deles está o mesmo modelo”. O candidato focou suas críticas nos altos juros cobrados pelos grandes bancos do país.
“Enquanto o comércio está caindo aos pedaços, as famílias estão endividadas, meia dúzia de barões do Brasil estão enchendo o bolso de bilhões e trilhões de juros pra banco”, pontuou.
“No Brasil o sistema só funciona pra servir os donos do poder que compraram a política brasileira. Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes, mas o sistemão comprou os dois, tão bem vendidinhos da Silva”, acrescentou.