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Febraban confirma ao MPF atuação de presidente da Caixa para evitar adesão a manifesto da Fiesp

Pedro Guimarães sugeriu que o banco público poderia se desfiliar da entidade

Por Da Redação
Ás

Febraban confirma ao MPF atuação de presidente da Caixa para evitar adesão a manifesto da Fiesp

Foto: Agência Brasil

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou, em resposta ao Ministério Público Federal (MPF), que o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, evitou a adesão da entidade a um manifesto que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) publicou no início de setembro pedindo harmonia entre os Poderes da República.  De acordo com a Febraban, Guimarães sugeriu que o banco público poderia se desfiliar da entidade. Além disso, a entidade informou que Guimarães, "em contatos informais", antecipou a posição contrária à adesão ao manifesto. 

Conforme a resposta da instituição ao MPF, Guimarães informou que, "caso ocorresse (a adesão ao manifesto), haveria a desfiliação da Caixa Econômica Federal do quadro associativo da Febraban, o que, no entanto, não restou formalizado junto a esta Federação". Em nota, a Febraban informou que "se limitou a responder a questionamentos do Ministério Público Federal, relatando o ocorrido". Segundo a Febraban, não foi utilizada na sua resposta o termo "ameaça" para se referir a conduta de Guimarães.

As informações foram prestadas em investigação aberta pela Procuradoria da República no Distrito Federal em setembro para apurar se Guimarães usou sua posição no banco para exercer pressão indevida contra empresários e lideranças da Fiesp e da Febraban contra o manifesto. Além da Caixa, o Banco do Brasil também ameaçou deixar a Febraban caso a entidade assinasse o manifesto. Ao decidir abrir a investigação, o MPF informou que as condutas do presidente da Caixa poderiam tolher "a liberdade de expressão de seus membros e ameaçando com medidas que violam o princípio da livre concorrência".
 

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