Coronavírus

Febre alta e desmaios são reconhecidos como efeitos das vacinas produzidas contra Covid-19

Medicamento foi desenvolvido em laboratório norte-americano

Por Da Redação
Ás

Febre alta e desmaios são reconhecidos como efeitos das vacinas produzidas contra Covid-19

Foto: Reprodução/ G1

Os primeiros testes da vacina contra a Covid-19, doença causada elo novo coronavírus, desenvolvida pelo laboratório norte-americano Mordena Terapeutics, foi marcada pelos efeitos secundários do medicamento com febre alta e desmaios. São quase 200 investigações para encontrar uma vacina que seja eficaz contra a doença, embora quatro delas estejam mais avançadas: a Vaccine Research Center, dos Estados Unidos e a Moderna, em Cambridge. 

A vacina da Moderna foi testada em vários ensaios com voluntários, que destacaram febre alta e desmaio como os primeiros efeitos secundários. Um dos voluntários é Ian Haydon, de 29 anos, que contou à revista médica STAT que desenvolveu uma febre acima de 39,5 graus doze horas após receber a segunda dose da vacina. Após se queixar da febre, foi ao hospital, e ao retornar para casa desmaiou.

"Entendo que partilhar a minha história será assustador para algumas pessoas. Espero que não gere nenhum tipo de antagonismo em relação às vacinas em geral ou mesmo em relação a esta vacina", disse Haydon que ainda explicou que procurou contar a experiência para "neutralizar o desespero que algumas pessoas sentem em lançar uma vacina no mercado, independentemente das consequências". 

Muitos pesquisadores disseram que esses efeitos são vistos como aceitáveis, mas admitiram que serão precisos mais ensaios e informações mais completas para desenvolverem uma vacina mais potencial. 

Após o relato de Haydon, um grupo de 20 voluntários recebeu uma injeção do medicamento experimental e alguns relataram um ligeiro aumento de temperatura e dores de cabeça. Mas, segundo o relatório, os sintomas pararam após 24 horas.

Mais de 100 vacinas serão testadas

Ainda não há vacinas que previnam a Covid-19, mas das 125 medicações candidatas, 10 iriam ser testadas em pessoas, mesmo que ainda em fases iniciais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por este motivo, não há como saber quão eficazes podem ser.

A primeira vacina candidata começou a ser testada em humanos, em 16 de março, nos Estados Unidos. Outras seguiram, como é o caso da Universidade de Oxford, e com a promessa de estarem prontas em prazos cada vez mais curtos: ano e meio, início do próximo ano e segundo semestre deste ano.
 

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