'Federalização não está descartada', diz Dino sobre execução de médicos no Rio
Há possibilidade de motivação política nos assassinatos
Foto: Agência Brasil/Valter Campanato
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, não descarta a possibilidade de federalização da investigação sobre o assassinato de três médicos no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, embora o pedido para que as investigações sejam comandadas pelo governo federal ainda não esteja em avaliação, ele será analisado “tecnicamente".
Ao saber do crime, Dino determinou que a Polícia Federal entrasse no caso. Atualmente, a PF está oferecendo apoio às investigações conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A ideia de federalização surgiu entre os parlamentares, especialmente considerando a possibilidade de motivação política nos assassinatos. Dentre as vítimas, está o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
Para que haja a federalização, é preciso de autorização da Justiça. O andamento de um pedido como este, porém, seria acompanhado detidamente pelo governo. A Procuradoria-geral da República (PGR) teria de ingressar com um pedido de federalização das investigações no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que avaliaria condicionantes como o eventual desinteresse das forças policiais no caso, risco de impunidade e violação dos direitos humanos.
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