• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Feminicídios em São Paulo voltam a registrar alta após 2 anos de queda
Brasil

Feminicídios em São Paulo voltam a registrar alta após 2 anos de queda

Somente em 2022, o estado terminou o ano com saldo de 195 homicídio de mulheres

Por Da Redação
Ás

Feminicídios em São Paulo voltam a registrar alta após 2 anos de queda

Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

O ano de 2022 terminou com o total de 195 feminicídios na cidade de São Paulo, 39% a mais em comparação ao ano anterior. O aumento interrompeu dois anos consecutivos de queda, tanto na capital quanto em todo o estado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

Entre 2016 e 2022, foram registrados 226 feminicídios somente na capital paulista. A maioria das vítimas na cidade nesse período foram mortas em casa (59%), no período da noite (32%) e em um domingo (23%), de acordo com pesquisa do Fórum de Segurança Pública publicada no início de março deste ano. 

Grande parte das vítimas sofreu golpes de armas brancas, como facas e canivetes, ou esganadura. Os casos em que armas de fogo são usadas não chegam a 20%.

A maioria dos registros policiais (42%) não contém informação sobre a profissão das vítimas nos sete anos na capital. Entre aqueles em que a descrição aparece, 7% constam com profissões relacionadas à limpeza, 6% como estudantes, 3% como desempregadas e 3% como aposentadas.

Como denunciar

No caso de urgência, ligue para o 190. Já para atendimento multiprofissional, em São Paulo, vá a Casa da Mulher Brasileira (tel.: 3275-8000), o local funciona 24 horas todos os dias. 

A mulher tem acesso a delegacia, Ministério Público, Tribunal de Justiça e alojamento provisório se a pessoa não puder voltar para casa. Na Ouvidoria das Mulheres, por meio de um formulário online. Projetos como Justiça de Saia, MeTooBrasil e Instituto Survivor dão apoio jurídico e psicológico para as mulheres vítimas de abuso e violência doméstica.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário