Fenômeno La Niña se aproxima e deve aliviar o calor recorde no Brasil
La Niña pode trazer mudanças significativas no clima brasileiro, substituindo o atual El Niño
Foto: Agência Brasil
A La Niña está prevista para substituir o atual El Niño a partir de julho, oferecendo alívio para o calor recorde no Brasil desde 2023. Este fenômeno, caracterizado pelo resfriamento do Oceano Pacífico Tropical, pode trazer frentes frias intensas e prolongadas, mas também desencadear secas e chuvas torrenciais.
Enquanto a La Niña promete chuvas para o semiárido e o Norte do Brasil, o Sul enfrenta o risco de secas que podem afetar a agricultura e a geração de energia elétrica. A transição de eventos climáticos e a sequência de La Niñas consecutivas são preocupações adicionais, destacando a necessidade de monitoramento contínuo para avaliar os impactos.
Além disso, estudos internacionais sugerem que mudanças climáticas podem resultar em uma alternância entre La Niñas e El Niños.
A intensidade da La Niña ainda é incerta, mas históricos indicam episódios que variam de 2 a 7 anos, com duração geralmente mais longa do que os eventos do El Niño. Enquanto isso, o atual El Niño, embora perca potência rapidamente, deve persistir até maio, mantendo anomalias climáticas como calor acima da média em todo o Brasil e chuvas intensas no Sul, além de incêndios em Roraima.