Feriados em abril e aumento da gasolina aquecem demanda por viagens de ônibus!

O mercado rodoviário segue aquecido graças à retomada do turismo com o avanço da vacinação no Brasil. Aliado aos recentes reajustes no preço da gasolina e à alta no valor das passagens aéreas, as viagens de ônibus vêm registrando um aumento na demanda.

Maior plataforma de intermediação de viagens rodoviárias do País, a Buser tem sentido esse crescimento na procura por viagens e também no faturamento. Para o feriadão de Tiradentes, que começa nesta quinta-feira (21/4), a previsão é transportar mais de 4 mil grupos, o que pode chegar a 130 mil passageiros em todo o Brasil. Além da frota fixa de fretadoras parceiras, a startup já convocou 120 ônibus extras para atender a alta demanda, que deve ficar quase 20% acima do volume transportado pela empresa na Páscoa, quando cerca de 110 mil pessoas viajaram pela Buser.

A junção de dois feriados nacionais em finais de semana seguidos ajudou nesse crescimento, o que já faz com que abril de 2022 possa ser considerado um dos melhores da história da empresa em termos de receita. A expectativa é ultrapassar a marca de 600 mil pessoas embarcando neste mês em todo o Brasil, o que significa um aumento de 30% na comparação com o mês anterior e crescimento de seis vezes versus abril do ano passado.

“São vários os motivos que fazem com que o brasileiro escolha o ônibus na hora de viajar.  No nosso caso, a questão do preço fica ainda mais gritante, tanto na comparação com as passagens aéreas quanto com o carro. Mas oferecemos ainda outras vantagens, como comodidade e um jeito novo de se deslocar, com embarques em lugares espalhados pelas cidades”, afirma Marcelo Vasconcellos, cofundador da Buser.

Além de dois feriados seguidos, outros fatores estão aquecendo o setor de viagens rodoviárias. Com quase 19% de aumento na gasolina, a população tem sentido no bolso o elevado custo do combustível, por isso busca alternativas para viajar. O ônibus se torna opção ainda mais vantajosa, chegando a custar até 80% a menos do que viajar de carro, como acontece em Belo Horizonte, por exemplo, onde o litro da gasolina chega a custar R$ 8,00 atualmente.

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