Filho de chorão perde ação e músicos podem usar marca do Charlie Brown Jr.
Segundo decisão, contribuiu para o sucesso do grupo e que seria injusto proibi-los de usar o nome em seu trabalho artístico
Foto: Reprodução/ Redes sociais
Por determinação da Justiça de São Paulo, Thiago Castanho e Marco Britto, ex-integrantes da formação original da banda Charlie Brown Jr. poderão continuar utilizando o nome da marca em apresentações. A decisão foi tomada no âmbito do processo movido por Alexandre Lima Abrão, do cantor Chorão, que morreu em 2013. Como a decisão ocorreu em primeira instância, cabe recurso.
Alexandre alega ser o proprietário da marca, apresentando um registro em seu nome e um contrato de 2021 que, de acordo com ele, obrigava os músicos a pedirem sua autorização para o uso do nome.
Por outro lado, Thiago e “Marcão” defendem que o Charlie Brown Jr. sempre foi uma banda e não uma carreira solo do vocalista.
O filho de Chorão, em 2022, conseguiu o registro da marca Charlie Brown Jr. no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Em março, os ex-guitarristas acusaram Alexandre de usar documentos falsos no processo.
Na decisão, o juiz Guilherme Nascente Nunes, da 2ª vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo, declarou que a dupla contribuiu para o sucesso do grupo e que seria injusto proibi-los de usar o nome em seu trabalho artístico. Eles poderão continuar utilizando a marca Charlie Brown Jr., desde que associada aos seus nomes.