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Fiocruz lança 'Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste' para promover direito dos índios

O projeto será exibido no canal da Escola Nacional de Saúde Pública Sério Arouca (Ensp/Fiocruz), no YouTube

Por Da Redação
Ás

Fiocruz lança 'Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste' para promover direito dos índios

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizará o lançamento da  Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste, que terá um audiovisual indígena como estratégia de visibilidade de seus saberes e lutas, Agroecologia e agricultura do sagrado nos territórios e Diálogos interculturais na produção de conhecimentos.

O pesquisador da Fiocruz Pernambuco, André Monteiro, que é um dos idealizadores do projeto, explicou que: “Os povos indígenas têm no audiovisual uma forma de expressão da sua cultura, cosmologia e das tensões vividas em seus territórios. Esse espaço vai reunir, visibilizar e fortalecer a construção de uma rede audiovisual indígena do Nordeste, Norte de Minas Gerais e Espírito Santo, a partir de seus coletivos e realizadores”.

De acordo com a fundação, Esses temas serão debatidos desta terça a quinta-feira (29 a 31/3), sempre às 15h, por intelectuais, lideranças e cineastas, indígenas e da academia, no canal da Escola Nacional de Saúde Pública Sério Arouca (Ensp/Fiocruz), no YouTube.

A Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste fomentará um espaço de partilha com o objetivo de promover o diálogo intercultural e de visibilidade das lutas por saúde, dignidade, direitos territoriais e preservação da cultura dos povos indígenas. 

Além disso, vai constituir um espaço de atuação e protagonismo indígena, gerido pelos povos em diálogo com uma academia sensível e colaborativa, assumindo como propósito o compromisso de potencializar iniciativas que já existem, promover uma ecologia de saberes em diálogo com os grupos atuantes nos territórios, assim como incentivar relações de solidariedade entre os povos com a sociedade, visando fortalecer suas lutas sociais.

O lançamento do projeto ocorre uma semana antes da 18ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), mobilização dos povos originários que ocorrerá em Brasília. O evento tem como intuito combater os chamados “projetos de morte”.

Entre estes, serão debatidos o julgamento do Marco Temporal pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e vários dos projetos de lei que serão votados pelo Congresso Nacional com o apoio do Governo Federal. Um deles é o PL 191/2020, que permitirá que terras indígenas sejam exploradas para mineração, hidrelétricas e projetos de infraestrutura de grande escala.

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