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Florestas impactam positivamente na geração de serviços essenciais à humanidade, dizem especialistas

Neste domingo (17) é celebrado o Dia Nacional de Proteção às Florestas

Por Da Redação
Ás

Florestas impactam positivamente na geração de serviços essenciais à humanidade, dizem especialistas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Brasil comemora neste domingo (17), o Dia Nacional de Proteção às Florestas. Na data, é relembrado o impacto que as florestas têm no desenvolvimento humano, além de alertar sobre o risco de desaparecimento das áreas florestais nos diferentes biomas do país.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente nos primeiros seis meses de 2022, foram desmatados 3.988 quilômetros quadrados de florestas na Amazônia, um aumento de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. O número é um recorde para o primeiro semestre desde 2016, quando teve início a série histórica com metodologia mais precisa. 

“As florestas nos fornecem serviços ecossistêmicos de valor inestimável. Desde a regulação do clima e das chuvas necessárias para garantir as atividades econômicas diversas, como a agricultura, passando pelo fornecimento de água e energia para a população, até a sensação de bem-estar que a natureza proporciona, mesmo por meio de ilhas verdes nas selvas de pedras”, aponta a pesquisadora Cecília Herzog, professora e pesquisadora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN).

Segundo Herzog, as florestas tem importâncias por diferentes ângulos, desde o nível macro, por sua relação direta com as mudanças climáticas, até no aspecto regional ou local, observado na saúde e qualidade de vida da população nos centros urbanos.

Vida saudável

A gerente sênior de Conservação da Natureza da Fundação Grupo Boticário, Leide Takahashi, também membro da RECN, aponta ainda que a proteção às florestas é um dos principais fatores para uma vida saudável no planeta, em razão da autorregulação da vegetação, mamíferos, répteis, aves e insetos.

“O desmatamento e as alterações drásticas no uso do solo, somados à expansão desordenada das áreas urbanas, rompem o equilíbrio natural e fazem com que parte dos animais migrem para as cidades. No caso dos mosquitos e outros insetos, que são vetores de muitas doenças, a crise climática e o aumento da temperatura também trouxeram condições favoráveis à reprodução desses indivíduos. Nas cidades, eles passam a se alimentar também do sangue das pessoas, favorecendo a transmissão de enfermidades”, aponta.

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