Fonte de nutrição e forma de proteção
Confira o editorial desta terça-feira (3)
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Abordagens de saúde pública sobre o aleitamento materno, em que governos e outros parceiros trabalhem juntos para criar um ambiente favorável à amamentação, é um aspecto vital para proteger e apoiar a amamentação.
Segundo a World Alliance for Breastfeeding Action (WABA), responsável pela organização internacional da Semana Mundial de Aleitamento Materno, a meta global para 2025 é de 50% de aleitamento exclusivo, no entanto as taxas globais de aleitamento materno permanecem baixas, com apenas 43% dos recém-nascidos iniciando o aleitamento materno dentro da primeira hora após o parto e 41% dos bebês com menos de seis meses de idade exclusivamente amamentados.
Embora 70% das mulheres continuem amamentando por ao menos um ano, as taxas de aleitamento materno caem para 45% aos dois anos de idade. O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês de vida do bebê e continuado até dois anos ou mais.
E a Semana Mundial do assunto já acontece na Bahia e em diversos outros estados e municípios. O evento foi realizado pela primeira vez em 1990 e em 1991 foi fundada a WABA.
O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde.
O aleitamento materno ainda protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.